2020 - O Ano Em Que A Terra Parou

A ideia inicial desse vídeo era fazer um curta metragem, mas sem nenhuma pretensão de ser realista. O único objetivo era basicamente usar os efeitos especiais feitos para chroma key que estão disponíveis no youtube, e tinha como base a música do Raul Seixas, O dia em que a Terra parou. Seria mais dinâmico do que projeto atual e as primeiras cenas já tinham sido gravadas, mas aí chegou a pandemia e de repente estávamos vivendo na realidade o que estava em meus planos para uma ficção, o mundo paralisado.

Rick, o protagonista, acordaria sozinho dentro de um avião em pleno voo, nem mesmo o comandante estava presente, mas era um sonho e depois, ao acordar e perceber que as ruas estavam vazias, tem um devaneio achando que o sonho se tornou realidade e que tinha o mundo todo só para ele. 

Mas diante da situação tensa que se instalou no planeta todo eu achei melhor engavetar o projeto e com o tempo fui reestruturando a ideia até chegar no resultado que você pôde conferir. Todas as minhas cenas foram gravadas com fundo verde para inserir o efeito de chroma key, elas foram sobrepostas ao cenário, e além disso usei também imagens em png, no caso da mesa e do computador...

Como o meu personagem passeia por alguns cômodos da casa, eu tive que criar uma planta baixa para ter uma ideia, uma direção, de que para lado eu deveria ir, olhar, seguir... enfim. E com essa planta baixa estruturei a casa. 

Os outros rapazes que participam do filme também gravaram com fundo neutro. No caso do David e do Angelus foi verde, do Jeff foi azul. O kildare e o Emilson não usaram fundo neutro para chroma, mas o vídeo do Emilson foi trabalhado, tem alguns elementos inseridos na cena. Além deles, tem uma breve participação do Bruno Saymon que dublou a voz de Presto de A Caverna do Dragão e do Rodrigo Marques, em uma cena de seu programa Show Marques.

Em relação ao cenário, o amarelo é predominante. A inspiração vem do filme O Fabuloso Destino de Amelie Polain que tem verde e vermelho como predominância. Não foi só nas cores que me inspirei, optei pela narração também e até a música final, de piano, é por causa do longa francês.

O nome do personagem é porque quando eu era criança, em algum momento achei que deveria ter um nome artístico e optei por Ricki. Depois disso, vi uma publicidade em uma revista em quadrinhos, dos brinquedos Rick e fiquei mais feliz ainda, porque eu já estava nascendo como artista com uma linha de brinquedos.

O logo do filme foi inspirado no logo do Super Xuxa Contra Baixo Astral. É uma alusão a primeira ideia do curta, que seria algo mundo dos sonhos, tal como é o longa da Xuxa. E assim como o longa da rainha dos baixinhos que teve um disco da trilha sonora, disponibilizei a trilha do curta onde tem duas música a mais do que as que tocam no vídeo. O dia em que a Terra parou com Raul Seixas, que dispensa explicação e O último dia do Paulinho Moska. Para ouvir, clique aqui.

Os quadros que aparecem, o que tem só mulheres é minha e mãe minhas irmãs, eu tenho uma família grande. E o que está atrás de mim, sou eu.

E as últimas menções que eu fiz no vídeo estão já nos momentos dos créditos. O avião que aparece é por causa do primeiro projeto, onde tudo começaria, em um avião. E no finalzinho tem um disco voador que é uma menção ao filme O dia em que a Terra parou, que tem duas versões, uma de 1951 e outra de 2008, em ambas a Terra é o destino de alguns alienígenas.

Deixo aqui o meu agradecimento sincero aos que aceitaram o convite para fazer parte desse projeto e que abriram um tempinho entre os seus afazeres para gravar uma cena que nem sabiam como que ia ficar. O David Angel super detalhista, foi o único para quem eu pedi para gravar em dois ângulos, frente e costas. O Angelus Magno que além de se dispor a gravar deu algumas sugestões a respeito do seu personagem. O Jeff que mandou bem para caramba, se saiu melhor do que eu esperava. O Kildare Sena, sempre presente e de super alto astral e o Emilson Júnior que foi o primeiro a enviar o vídeo e também se saiu super bem.

E a você por assistir. Muito obrigado, de coração.

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Luiza Possi

Luiza Possi Gadelha nasceu no Río de Janeiro, no dia 26 de junho de 1984.

Filha da cantora Zizi Possi com o produtor e diretor artístico Lieber Gadelha, teve a música presente em toda a sua vida. Em 1999, ela foi convidada a cantar uma canção com a banda Skank, no Credicard Hall, em São Paulo. Em 2001, em companhia de sua mãe, cantou o tema do filme Cidade dos Anjos, no programa do Jô, e no dia seguinte já estava recebendo convites para assinar com gravadoras.

Seu primeiro álbum saiu em 2001 e o segundo em 2004. Nesse meio tempo ela atuou com Wanessa Camargo e Pedro e Thiago no programa Jovens Tardes, aos domingos na Rede Globo.

Luiza teve uma carreira bem sucedida como cantora, inclusive lançou o seu próprio selo, o LGK Música. Ela teve músicas em trilhas de novelas e fez várias turnês pelo país.  Participou da primeira edição do quadro Circo do Faustão no Domingão do Faustão, e em 2011 foi anunciada como jurada de Ídolos, na Record.

Depois de alguns relacionamentos com famosos, como Pedro Neschling, Jay Vaquer e Marco Luque, em 2009 surgiram rumores de que ela estava tendo um relacionamento com Maria Gadu.

Em 206, Luiza falou abertamente sobre sua bissexualidade em entrevista no programa Amaury Jr., mostrando muita maturidade e autoconhecimento. Na ocasião ela disse que cada um escolhe o que quer, e com ela não há diferença, se olhar no olho e rolar, pode se chamar João ou Joana. Disse que foi criada por uma família onde isso não era problema.

Teresa Rabal - a continuadora de Xuxa na Espanha

Em 1992 Xuxa fez uma investida bem sucedida na Europa. Na ocasião ela assinou contrato com a emissora Tele 5 da Espanha, onde gravou o programa Xuxa Park, que ia ao ar aos domingos pelo fim da tarde. Com um cenário que se distinguia do Xou da Xuxa, a apresentadora contava com o formato do juvenil Fun House, que era chamado de La Casa de La Guasa.

Em 1993 não houve acordo entre ela e a emissora, e assim Xuxa não deu sequência às gravações do programa. Porém a Tele 5 tinha o direito de explorar o formato de Fun House por mais um ano, e para solucionar o problema convidou uma artista bem conhecida do público espanhol para assumir o posto deixado pela brasileira.

Seu nome é María Teresa Rabal Balaguer. Ela nasceu em Barcelona, na Espanha, no dia 5 de novembro de 1952.

Teresa estreou no cinema em 1961, com nove anos, no filme Viridiana e, em 1967, entrou para uma Companhia de teatro. A sua estreia nos palcos  aconteceu em 1970, com a obra Vidas privadas. Esse foi o seu pontapé para uma longa lista de peças em que atuou, além de seguir sua carreira no cinema de uma forma mais discreta.

No dia 1º de maio de 1977, Teresa se casou com o cantor, músico e compositor, Luis Eduardo Rodrigo Espinosa e acabou se afastando da atuação no cinema. Ela só voltou em outras três ocasiões, em 1980, em 1982 e 2002, no entanto, na TV continuou trabalhando.

Teresa gravou suas primeiras canções na década de 70, a primeira foi em 1973, e em 1980 ela lançou o seu primeiro disco que foi destinado ao público infantil. A partir daí a sua carreira ficou voltada às crianças, e ao longo dos anos lançou 24 discos, vendendo um milhão e meio de cópias.

Com um espetáculo pensado para crianças, Teresa saiu de turnê com um circo chamado El Circo de Teresa Rabal, com o qual ficou 10 anos em circulação. Em 1990, com a chegada das televisões pagas, ela foi contratada pela TV Antena 3 e ficou por lá até 1993, quando mudou para a Telecinco, onde apresentou o programa La casa de la guasa, junto com Kike Supermix.

Kike fazia parte do Xuxa Park para dar uma mão no castelhano da Xuxa, e com Teresa Rabal ele ficou porque tinha que cumprir o contrato com a emissora.

Para manter mais o menos a mesma identidade do programa que tinha sido estreado com a Xuxa, a Teresa Rabal se vestia de forma parecida com ela. Mudaram o cenário porque o mesmo havia sido pensado para a rainha dos baixinhos, e este não se adequava à Teresa, mas o figurino característico da apresentadora brasileira foi mantido para ela.

Mas não foi só o figurino que a artista espanhola usou igual ao da Xuxa. Assim como a nossa loire, Teresa dedicou a sua carreira para as crianças e foi, também, além das vendas de discos, em 1995, por exemplo, ela criou o prêmio Veo Veo com a finalidade de incentivar atividades culturais entre os pequenos. E desde então, até 2010, havia o festival Veo Veo em nível regional, nacional e internacional. Além disso, criou a Fundação Teresa Rabal, de ajuda a infância.

Em 2009 Teresa voltou a fazer turnê com seu circo e lançou novos discos com sucesso de vendas. No entano, nos dias atuais, fora dos palcos e da TV, ela acumula dívidas geradas pela sua internação para tratar de um câncer, e também pelo tratamento do seu saudoso marido, e não as consegue pagar.

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Miguel Falabella

Miguel Falabella de Sousa Aguiar nasceu no Rio de Janeiro, no dia 10 de outubro de 1956.

Ele é do tipo que não se contenta em fazer uma coisa só, pois já mostrou os seus dotes de ator, cineasta, escritor, apresentador, dublador, dramaturgo, roteirista e diretor teatral. No entanto a respeito de sua vida pessoal quase nada sabemos.

Falabella estreou na televisão em 1982, no programa Caso Verdade, no episódio "Jam e Jim", onde dava vida ao personagem título. Logo depois, participou de sua primeira novela, Sol de Verão, de Manoel Carlos, como o médico Romeu, e conquistou o sucesso em 1986, ao interpretar Miro, no remake Selva de Pedra, de Janete Clair.

Como apresentador de televisão ele estreou em agosto de 1987, no Vídeo Show e permaneceu a frente do programa até janeiro de 2002, quando foi substituído por Márcio Garcia, e este por André Marques.

Nos palcos, além de musicais nacionais, costuma trazer a Broadway para o Brasil, e na televisão, dentre muitos trabalhos, fez um grande sucesso representando Caco Antibes no humorístico Sai de Baixo. Além disso, participou de alguns CDs de poesia, e escreveu alguns livros. Foi também autor de várias crônicas publicadas em jornais e revistas, sua coleção mais famosa delas era intitulada Coração Urbano.

Com o tempo Miguel Falabella passou a atuar mais na produção de obras para a TV, e assim, esteve a frente de várias telenovelas, humorísticos e seriados até junho de 2020, quando a Globo decidiu não renovar o seu contrato como passou a fazer com vários profissionais da casa devido a um reposicionamento administrativo da emissora.

Apesar de sua sexualidade não ser segredo para a maioria das pessoas, somente em 2013 decidiu falar a respeito em uma entrevista, e no dia dos namorados de 2020, o decorador Marco Aurélio Pacheco fez uma montagem com fotos dos dois juntos com uma declaração de amor.

A fábula do burro

Um dia, o burro de um camponês caiu num poço seco. Ele não chegou a se ferir, mas não podia sair de lá por conta própria, e por chorou por horas seguidas até que o seu dono lhe encontrasse.

Sem saber o que fazer para tirá-lo do poço, o camponês optou pela única solução que pensou para não deixar o pobre animal morrer naquelas condições, pois seria uma morte lenta, sofrida, e justificando a si mesmo que o seu companheiro de trabalho já estava muito velho e que daquele lugar não brotaria mais água, resolveu tapar o buraco com o burro dentro.

O homem chamou seus vizinhos e lhes explicou a situação, assim cada um deles pegou uma pá e todos começaram a cobrir o buraco. O burro, claro, não ia se render e deixar que o enterrassem vivo, então, a cada porção de terra que recebia, sacudia o seu corpo e a pisoteava. O camponês não estava prestando atenção, pois queria evitar o registro do sofrimento do animal, mas depis de alguns minutos de trabalho se fez necessário olhar para dentro do poço para saber o quando ainda faltava para tapa-lo.

Para a sua surpresa, o burro estava bem, e mais próximo da saída do poço. Feliz com o que havia visto, motivou os seus companheiros a continuarem jogando terra, mas dessa vez com mais cuidado para não ferir o animal que também já estava cansado. E em pouco tempo o burro chegou até a boca do buraco, de onde pode sair trotando.

Moral da história?

Cada um pode escolher o que fazer com o que recebe, pois as memas coisas podem contribuir para o seu fim, ou para o seu renascimento.

ZYB Bom

ZYBem Bom foi um programa infantil que passou na Band, a sua estreia aconteceu no dia 6 de julho de 1987, e ia ao ar diariamente, ao vivo, das 16h ás 18h.

A ideia de criar o programa foi do Augusto César Vanucci, que foi também o diretor do mesmo. Em parceria com Daltony Nóbrega e Vicente Burgere ele queria transformar os especiais infantis nos quais trabalharam na Rede Globo em um programa diário que fosse divertido e pedagógico. Para isso, colocou um grupo de pré-adolescentes para apresentá-lo, formado por Aretha Marcos e o Rafael Vannucci que eram seus filhos. Aliás, a mãe deles também era bem conhecida, a cantora Vanusa que nos deixou no dia 8 de novembro de 2020. Além de Jefferson, Juliana Casitas, Samantha Monteiro e Rodrigo Faro.


Aretha já era conhecida do público infantil por suas participações nesses especiais da Rede Globo, enquanto que os outros integrantes eram estreantes, ou haviam participado de produções em papeis menores.

Em relação ao nome do programa faz-se necessário entender o sentido do mesmo.

Você já deve ter ouvido durante a programação de uma rádio, o locutor dizer Super FM, ZYK 521, não? Pois bem, essa combinação de letras e números é a localização geográfica da estação de rádio, ela mostra se a transmissão é por AM, FM ou radioamador e ainda pode diferenciar estações com nomes iguais, que em termos de rádio acontece muito. Sem esse indicativo, a rádio não pode funcionar e quem escolhe essas letras e números é a Anatel, é ela que determina a combinação que vai identificar a estação, a partir de padrões estabelecidos pela União Internacional de Telecomunicações, uma agência da ONU.

Desde 1947, as emissoras brasileiras usam indicativos que começam obrigatoriamente com ZV, ZW, ZX, ZY ou ZZ, e as TVs têm os mesmos indicativos das rádios FM. Até os anos 90, os canais também anunciavam o código no início da programação e foi esse código da Band, ZYB 852, que virou o nome do infantil.

A sequência numérica foi omitida, mas foi acrescentado o BOM, e o til na letra B, que lhe dá o som de Bem. E assim nasceu o ZYBem Bom, Rede infantil ano 2000.

Os apresentadores mirins comandavam competições no palco com as crianças que iam ao programa, resolviam charadas, apresentavam o quadro Brincadeira tem Hora que ensinava a criação de brinquedos com sucata, recebiam convidados e exibiam os videoclipes das músicas do infantil, além de cantarem ao vivo também. O momento sério do programa ficava por conta dos conselhos educativos e na homenagem a uma pessoa que costumavam fazer no final da atração.

Em 1987, o grupo gravou o primeiro disco, intitulado ZYB Bom, que incluía a música da abertura do programa e foi composta pelo próprio Augusto César Vanucci, em parceria com  Daltony Nóbrega. E no ano seguinte, o sexteto gravou o segundo álbum, intitulado ZYB Bom - Caçadores de Aventura.

Ao longo do tempo teve também um grande número de desenhos animados, praticamente todos da Hanna-Barbera, como Dom Pixote, Esquilo sem grilo, Pac-Man, Os Herculóides, Hong Kong Fu, Falcão Azul e o Bionicão, Os Impossíveis, Josie e as Gatinhas, Tutubarão, e Silver Hawks.

ZYB Bom durou até 30 de dezembro de 1988. Em 1989, em seu lugar entrou no ar o Circo da Alegria com os palhaços Atchim e Espirro.

Por onde andam os apresentadores? 

Rodrigo Faro: Nasceu em São Paulo, no dia 20 de outubro de 1973. Ele iniciou sua carreira aos 9 anos, em 1982, ao participar de um comercial de leite, ou seja, foi modelo antes de entrar para o ZYB Bom. Em 1986 esteve na formação do grupo Ultraleve, fazendo companhia com Maracelo Totó, Marcio Tucunduva, Ticiane Pinheiro e Angélica, mas o quinteto infantil não vingou.

Depois do ZYB Bom, em 1990 ele apresentou o programa Zap, com a Myla Christie. Aos 19 anos integrou o conjunto musical Dominó. Depois tentou emplacar uma carreira de cantor solo e chegou a gravar CDs e a fazer participações em uma canção com a Angélica, mas foi na TV mesmo que ele se deu bem. Rodrigo se formou-se em rádio e TV pela USP, e estreou como ator em 1996, no SBT, na telenovela Antônio Alves, Taxista. E logo em seguida transferiu-se para a Rede Globo, onde atuou em algumas outras produções. Em 2008, transferiu-se a Rede Record para apresentar o Ídolos, mas antes de estrear foi chamado às pressas para substituir o Márcio Garcia no programa O Melhor do Brasil, que anos depois mudou para Hora do Faro.

Aretha Marcos: Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 15 de maio de 1974, e estreou na TV aos seis anos de idade. Ela fez os especiais A Arca de Noé, Pirlimpimpim, Plunct Plact Zuuum... todos da Globo.  Antes de estrear no ZYB Bom ela já tinha gravado um disco, em 1984. Depois de um hiato em sua carreira, chegou a aparecer no Planeta Xuxa com a sua mãe, a Vanusa.

Ela passou a cantar em bares e casas de show do Rio de Janeiro e São Paulo, e em 2006, lançou o CD e DVD Aretha Marcos ao vivo, e em 2010 Aretha – Discobertas.

Rafael Vanucci: Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 23 de janeiro de 1978. Ele tem um histórico curioso ao longo de sua carreira. Em 2002, venceu o reality Casa dos Artistas 2, no SBT, apesar de ter sido convocado de última hora, com o programa já no ar. Na época ele concorreu o prêmio com a Tiazinha, com a Feiticeira e Elen Roche, entre outros artistas.

Rafael namorou Thamy Miranda, na época em que ele ainda era menina. Ou seja, O Rafael namorou A Thamy. O Thamy, de hoje, ainda não tinha iniciado o processo de transição de gênero. E em agosto de 2001, o Rafael Vanucci posou nu para a revista G Magazine. Em 2003 ele lançou um CD, e hoje em dia trabalha como empresário e produtor sertanejo.

Samantha Monteiro: Nasceu em São Paulo, no dia 10 de março de 1973. Ela começou sua carreira artística em 1979, participando de comerciais de TV, desfiles, fotos publicitárias e editoriais. Além do programa ZYBem Bom, ela participou de vários festivais internacionais de teatro, nos Estados Unidos, Espanha, Dinamarca, Portugal, Alemanha, México, Venezuela e Cuba.

Trabalhou na Rede Manchete, na Rede Globo, no SBT, na Record. Fez várias telenovelas, peças teatrais, filmes e seriados. Ela esteve por exemplo na segunda temporada de Malhação, em 1996, e em Vende-se um Véu de Noiva. No cinema ela atuou em 2 Coelhos.

Sobre o Jefferson e a Juliana eu não encontrei informações. Na verdade, eu encontrei a Juliana, deu para perceber que ela não está ligada a nem um ramo artístico, e eu enviei uma mensagem em sua rede social, mas não obtive retorno. E o Jefferson é bastante difícil encontrá-lo sem sobrenome.

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Alice Braga

Alice Braga nasceu em São Paulo, no dia 15 de abril de 1983. Desde muito pequena teve contacto com a interpretação, pois é sobrinha de Sônia Braga, além disso, a sua mãe, Ana Braga, também é atriz.

Ela fez alguns comerciais para a TV antes de estrear no cinema com o filme Trampolim, em 1998, mas foi em 2002 que teve realmente a sua impulsão para o estrelato ao atuar no longa Cidade de Deus, que é um dos filmes brasileiros mais conhecidos no exterior. E em 2006, ela atuou pela primeira vez em uma produção internacional fazendo parte do elenco de Journey to the End of Night, e a sua consagração aconteceu em 2007, quando atuou com Will Smith em Eu Sou a Lenda.

De lá para cá ela vem se dividindo entre produções estrangeiras e nacionais, como Blindness (Ensaio Sobre a Cegueira), Elysium e A Cabana, entre outros.

No começo de 2020, a assessoria de Alice confirmou que ela estava namorando a Bianca Comparato. O relacionamento das duas era conhecido somente pelas pessoas próximas, e elas estão juntas há três anos.

Há vida sem café.

Eu não lembro com que idade comecei a beber café, mas sei que foi bem cedo, porque tenho lembranças de com quatro ou cinco anos levantar pela manhãzinha para acompanhar meu pai em seu desjejum antes que saísse para trabalhar, e tragava uma xícara bem cheia.

Ao longo dos anos eu fui aumentando a quantidade e nunca me importei com isso. Bebia pela manhã, frequentemente a tarde e algumas vezes pela noite. E olha que eu não sentia nenhum efeito no sono, pois sempre fui bom de cama, apesar da advertência de alguns colegas que mesmo eu dormindo bem, o metabolismo seguia acelerado pela cafeína. Não sei, não tenho conhecimento científico para confirmar essa teoria.

O hábito de beber café só me incomodava de uma forma, quando eu não bebia. Por isso, ao longo do tempo fui reduzindo a quantidade até me limitar só a uma xícara pela manhã, mas sem me privar se houvesse outras oportunidades ao longo do dia, caso eu visitasse alguém, por exemplo. Depois, tirei o açúcar.

Lembro de pelo menos duas vezes eu fazer interrupções longas nesse hábito diário. Na primeira eu fiquei três meses sem beber café, e na segunda, anos depois, só vinte dias. Mas a memória mais prazerosa do retorno à bebida aconteceu nessa última interrupção. Não tenho lembranças de quando uma xícara de café tenha sido tão prazerosa quanto aquela xícarazinha depois do curto jejum de cafeína.

Pelo menos dez anos depois dessa experiência estava eu as voltas, outra vez, com o desconforto da falta de café. Mudei de país e levei minha cafeteira italiana, além de um pacote de café para desfrutar do saborzinho do Brasil, na Espanha. No entanto, como não tinha fogão a gás e a placa elétrica não reconhecia a cafeteira, não passava corrente, e para usar outro método era muito trabalhoso, acabei aderindo às capsulas da Nesspresso. E alguns meses depois comecei a namorar.

Era nos finais de semana, quando eu não dormia em casa que sentia o desconforto de não beber café. A cabeça ficava doendo, não era forte, mas era incômodo. Então eu resolvi interromper outra vez o consumo de cafeína, pelo menos café porque chás continuei bebendo, por um tempo indeterminado. Seria até eu dominar a necessidade de beber diariamente e assim evitar aquela dorzinha chata de cabeça quando não tivesse a bebidinha preta ao meu alcance.

No começo achei que com um certo esforço eu voltaria a repetir o feito de três meses de abstinência, pois, pasme, fiquei um ano. Só voltei a beber café exatamente trezentos e sessenta e cinco dias depois da última xícara e... nada. Não surtiu o mesmo efeito da vez passada, não foi prazeroso, nem deu vontade de terminar a xícara, além do gosto forte na boca que eu já tinha desacostumado.

Conclusão, posso viver tranquilamente sem café.

Ah, mas desde que passei a beber só uma xícara por dia eu comecei a sentir o efeito da cafeína se me aventurasse a tomar café pela tarde, ou noite. E depois desse ano inteiro sem por uma gota na boca, a sensação que tive depois das primeiras vezes era de cansaço, como se a bebida me desse um ápice de energia e depois me esgotasse por completo. Louco, né?

Xuxa Park Espanha

O Xuxa Park estreou na Espanha, no canal Tele 5, no dia 12 de março de 1992. Na primeira temporada era um programa semanal que passava aos domingos, e durou até 18 de junho.

Em 1991, Xuxa esteve na Espanha para divulgar o seu disco em espanhol e conquistou os coraçõezinhos ibéricos. Tanto, que foi convidada para voltar em 1992, como contratada da Tele 5, a emissora em que participou de alguns programas. No entanto, ainda em 1991 ela ganhou um especial de Natal na TV espanhola.

Xuxa Park teve como base o Xou da Xuxa, mas diferente desse programa, não tinha a nave espacial e contava com um cenário bem particular. Era algo meio espacial, sem a tão característica presença das crianças al redor do palco como nos outros infantis que Xuxa comandou. O programa foi produzido por Michael Jay Solomon e dirigido por Marlene Matos, com duração de uma hora e meia apresentava cantores, artistas de circo, grupos cômicos e os musicais da própria Xuxa. Chegou a marcar 45 pontos de audiência, elevando a emissora de terceiro para segundo lugar na preferência dos espanhóis.

Já na estreia dobrou a audiência que a emissora tinha naquele horário, e no domingo seguinte dobrou de novo, e os 45 pontos de audiência que equivaliam a 25 milhões de pessoas, não se limitava a Espanha. O sinal chegava a Andorra, que é um país que está entre Espanha e França, então algumas regiões da França também podiam ver a Xuxa, além de Portugal.

Em 1992, Xuxa vivia 15 dias no Brasil, 15 dias na Argentina, e dentro desse tempo, uma vez ao mês ia para a Espanha para gravar o Xuxa Park. A gravação foi dividida entre Barcelona, Madrid, e Barcelona de novo. E o rítmo era tão frenético que a Letícia Spiller, que na época era uma das Paquitas, revelou em uma live com Andrea Sorvetão que não chegou a conhecer Barcelona porque quando saiam do aeroporto, iam para o hotel, ao sair do hotel, iam para o estúdio gravar, em seguida voltavam para o hotel, e do hotel ao aeroporto para voltar à América. Ou seja, não tinham tempo de passear.

O Xuxa Park foi baseado no Xou da Xuxa, embora o cenário fosse bem diferente. O programa tinha vários blocos, em cada um uma brincadeira entre times mistos, inclusive os pais participavam dos jogos com as crianças, e havia um quadro chamado La Casa de la Guasa, que era uma estrutura bem grande e lembrava o ritmo de Bobeou Dançou, o dominical que Xuxa apresentou no Brasil em 1989. Aliás, os dois programas (Bobeou Dançou e Casa de La Guasa) foram inspirados en Fun House.

Na Espanha Xuxa contava com a ajuda de alguns assistentes, como é o caso do humorista Julito, Tomasín, o Kike Supermix (com Xuxa na foto acima) e o Jesús Vázquez, entre outros aleatórios.

O programa ainda tinha um grupo de bailarinas, e alguns bonecos, como um jacaré, um ET, um leão e um elefante, além do Topo Gigio, um boneco-caricatura de um rato que foi muito popular na década de 60 no Brasil e no mundo, e alguns outros bonecos, além das Paquitas.

Como no El Show de Xuxa, na Argentina, em que as Paquitas brasileiras se revezavam para ir nas gravações e lá haviam as soldadinhas exclusivas, no Xuxa Park acontecia o mesmo. Na primeira fase de gravação acompanharam a Xuxa as seguintes meninas: Ana Paula Guimarães, Letícia Spiller, Bianca Rinaldi e Ana Paula Almeida.

Na segunda fase foram: Ana Paula Guimarães, Bianca Rinaldi, Ana Paula Almeida, Maricielo Effio a Paquita peruana e Andréa Veiga.

E na terceira fase de gravação foram: Ana Paula Guimarães, Bianca Rinaldi, Cátia Paganote e Roberta Cipriani.

A Ana Paula Guimarães, a Catu, foi uma das exclusivas, pois esteve em todas as gravações do programa, a Bianca Rinaldi também, mas nessa época, antes de reintegrar o grupo das meninas no Brasil, Ana Paula atuava basicamente nos programas da Xuxa no exterior.

As outras exclusivas foram a Mariciela Effio e Andréa Veiga que já tinha saído do grupo brasileiro em março de 1988, ela foi a primeira Paquita da Xuxa.

De todas as Paquitas que atuavam no Xou da Xuxa, Juliana Baroni, Flavia Fernandes e Priscila Couto foram as únicas que não participaram de nenhuma gravação do Xuxa Park na Espanha.

Talvez você já tenha lido, ou escutado, que o Xuxa Park ficou dois anos no ar, mas geralmente a informação que encontramos é que ela gravou apenas 15 episódios. Como pode?

A resposta para isso, é que a proposta inicial era que o programa durasse o tempo da programação de primavera da Espanha, ou seja, três meses, e desses, dois tiveram 5 domingos, os 15 episódios gravados foram somente para essa temporada. Mas devido o sucesso do Xuxa Park ela recebeu uma proposta para renovar o contrato e gravou outros 25 programas, por isso as três vezes que ela foi até a Espanha para entrar em estúdio. Na segunda entrega foram outros 15 episódios, e na terceira foram 10.

Segundo o perfil @exuxacomunidade, no Instagram, após a exibição dos 15 episódios iniciais, o programa passou a ser reprisado, assim, os melhores momentos chamados de Coctelera Xuxa foram ao ar pelos sábados, às 11h. E no mesmo ano estreou a segunda temporada que foi desde 20 de setembro a 27 de dezembro de 1992.

E, no mesmo ano, em 1992, Xuxa gravou os 10 episódios da terceria temporada, totalizando 40 edições do Xuxa Park. Em 1993, o infantil passou a ser diário e a emissora reapresentou o programa em vários horários até o começo de 1994.

Curiosidades.

Não foram só os europeus que tiveram o privilégio de assistir o Xuxa Park. O programa passou também na Argentina, na Venezuela e no México.

Na argentina se chamava Xuxa en vacaciones. Na Venezuela, Parque de Xuxa, e Xuxa Park no México.

A música Xuxa Park e Sensación de Vivir foram escritas para o programa Xuxa Park da Espanha, e como Xuxa gostou muito das músicas ela pediu para inseri-las em seus discos. Ambas entraram no terceiro álbum em espanhol. Xuxa Park entrou para o álbum Xou da Xuxa Sete, no Brasil.

Sensación de Vivir não teve versão em português, essa foi uma das canções que Xuxa usou para abrir o programa. A outra foi El show de Xuxa Comenzó.


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Maya - o bebê arco-íris.

Mais uma vez Xuxa mostra porque é merecedora do título de rainha, nem mais dos baixinhos, mas rainha. Porque ela não parou de trabalhar quando já estava com o cofre cheio de dinheiro, e porque suas ações não são voltadas exclusivamente para engordar mais a já recheada poupança, ou para permanecer na mídia.

Xuxa já é uma personalidade que há muito tempo é difícil definí-la, pois está além de uma apresentadora de TV, de uma cantora ou modelo, e sempre mostra que tem muito a oferecer. Por exemplo, quem imaginaria Xuxa escrevendo livros? Confesso que eu não, mas ela fez isso. E o tema que escolheu para se lançar no mercado literário infantil não poderia ter sido mais polêmico. Ou talvez sim? Afinal, quem não se simpatiza com ela adora problematizar tudo o que ela faz.

Maya - bebê arco-íris, conta a história de um anjo que resolveu encarnar na Terra em uma família com duas mães. A inspiração de Xuxa veio de um caso real. Ela juntou a história de duas amigas que estavam em sua casa com uma recém nascida, com coisas que Sasha dizia quando era criança e imaginação.

Sasha, ainda muito criança, dizia que tinha escolhido ser filha de Xuxa porque não queria apanhar, já que em sua vida anterior tinha apanhado muito de seus pais.

As publicação, assim como o livro Memórias que foi lançado antes, e os próximos que virão terão os direitos autorais doados à ONGs Santuários do Brasil, que assiste animais vítimas de maus tratos, e à Aldeia Nissi, em Angola, local visitado por ela no início do ano em companhia de Sasha.

Vavá, uma das mães de Maya era fã de Xuxa e passou a trabalhar com ela, essa relação de amizade já dura mais de 20 anos. Durante o período de quarentena no Brasil, ela, junto com Fabi, sua esposa, passaram a viver na casa da apresentadora, que aceitou ser madrinha da pequena bebê que chegou para por mais cor e luz na vida da família.

Segundo Xuxa, o livro é uma história de amor. "Maya veio para mostrar que Deus é amor, que não tem preconceito, que não tem discriminação. Preconceito e discriminação vêm do homem, não de Deus".

Irônicamente, muitas pessoas que defendem a existência de Deus se manifestaram contra o livro e tentaram boicotá-lo, mas a autora, Xuxa, disse que entrou na Justiça para resolver o caso.

"Fiz esse livro pensando em tudo o que a gente está passando, tanto preconceito, tanta discriminação, tanta gente julgando as pessoas pelas suas escolhas, condições ou vontades. Aí eu tentei colocar de maneira lúdica, bonita, para que as crianças possam entender que o amor é mais importante do que qualquer coisa”.

Tem como não amar?

Junto com o livro, Xuxa lançou uma canção tema que foi escrita por Juno Andrade e Vanessa Alves. Essa música chegou depois de 4 anos sem que Xuxa entrasse em estúdio para lançar algo inédito. Para ouvir a música, clique aqui.

Não foram as bruxas que queimaram, foram mulheres.

Vi este texto no Instagram de uma amiga e resolvi compartilhar, pois apesar de já termos passado do dia das bruxas, ainda estamos próximo da data e não poderia esperar um ano para postar. E com base nas linhas abaixo, selecionei algumas personalidades que naquela época seriam queimadas no sentido literal, já que não deixaram de passar por apredejamentos virtuais em tempos atuais.

"Não foram as bruxas que queimaram.

Foram mulheres.

Mulheres que eram vistas como:

Muito bonitas,

Muito cultas e inteligentes,

Porque tinham água no poço, uma bela plantação (sim, sério),

Que tinham uma marca de nascença,

Mulheres que eram muito habilidosas com fitoterapia,

Muito altas,

Muito quietas,

Muito ruivas,

Mulheres que tinham uma forte conexão com a natureza,

Mulheres que dançavam,

Mulheres que cantavam,

ou qualquer outra coisa, realmente.

Qualquer mulher estava em risco de ser queimada nos anos 1600.

Mulheres eram jogadas na água e se podiam flutuar, eram culpadas e executadas. Se elas afundassem e se afogassem, eram inocentes.

Mulheres foram jogadas de penhascos.

As mulheres eram colocadas em buracos profundos no chão.

Por que escrevo isso?

Porque conhecer nossa história é importante quando estamos construindo um novo mundo.

Quando estamos fazendo o trabalho de cura de nossas linhagens e como mulheres.

Para dar voz às mulheres que foram massacradas, para dar-lhes reparação e uma chance de paz.

Não foram as bruxas que queimaram.

Foram mulheres."


Fia Forsström.