Cobras & Lagartos

No dia 24 de abril estreou a novela Cobras & Lagartos na TV Globo. Foi escrita por João Emanuel Carneiro com direção de Wolf Maya e contou com as atuações de Lázaro Ramos, Daniel de Oliveira, Mariana Ximenes, Carolina Dieckmann, Henri Castelli, Taís Araújo, Marília Pêra e Carmo Dalla Vecchia nos papeis principais. A trama gira em torno da loja de departamentos Luxus do milionário Omar Pasquim que a deixou como da herança para o jovem Duda, mas foi parar nas mãos do Foguinho, seu homônimo.

Veja algumas curiosidades.

A Globo investiu em Cobras & Lagartos por dois motivos, um deles é que a novela anterior, Bang Bang, havia sido um fracasso de audiência, e o outro foi o crescimento da dramaturgia da Record que preocupava a direção da emissora.

O nome da novela seria Coração de Ouro, mas optaram por Cobras e Lagartos para seguir a tradição de nomes compostos para folhetins do horário como aconteceu com Plumas e Paetês, Transas e Caretas, Cara e Coroa, Brega e Chique... que aliás, chegou a ser comparada com essa última.

Para atrair mais audiência no primeiro capítulo teve cenas de nudez com duas modelos com os seios à mostra, além de linguagem vulgar, insinuações de sexo, consumo de drogas lícitas e atos criminosos com lesões corporais ou contra a vida. Conteúdo violento com presença de armas brancas ou de fogo foram outros detalhes presentes que incomodou a audiência.

Mediante as inúmeras reclamações de telespectadores o Ministério da Justiça começou a monitorar a trama e notificou a emissora para adequa-la ao horário livre. E após o fim da mesma, o órgão moveu um processo exigindo o pagamento de uma multa milionária pela exibição de conteúdos inadequados. A classificação ficou para o público de 12 anos.

Boa parte dos personagens tinham os cabelos clareados, o louro predominou no elenco.

Para o personagem Duda, o autor desejava o Bruno Gagliasso, mas ele foi direcionado para a novela das 18h, Sinhá Moça, sendo substituido por Daniel de Oliveira. Outra atriz que deveria entrar para o elenco era a Giovanna Antonelli como intérprete de Bel, porém a direção considerou a atriz velha demais para dar vida à personagem e convidou Mariana Ximenes. Carolina Dieckmann estava cotada para interpretar a protagonista de Sinhá Moça e chegou a ensaiar os primeiros capítulos, no entanto, os diretores avaliavaram a remanejaram para Cobras & Lagartos. Carmo Dalla Vecchia ganhou seu primeiro papel de destaque após diversas pequenas participações e papeis centrais em tramas da Record, SBT e Band. Ele precisou emagrecer dez quilos por causa da passagem de tempo que ocorre na trama.

O personagem Foguinho, interpretado por Lázaro Ramos, foi inspirado no anti-herói do livro Macunaíma. O complexo de artigos de luxo da trama, a Luxus, teve como fonte de inspiração a loja Daslu, de São Paulo, considerado a Meca dos Estilistas pela ostentação dos valores das marcas.

No capítulo 147, de 11 de outubro, a personagem de Taís Araújo teve que ficar careca, porém a atriz não precisou raspar o cabelo. Foram usadas três toucas de látex que, com uma cola especial, tinham as extremidades coladas e disfarçadas com maquiagem.

Foram construídas duas cidades cenográficas no Projac, uma delas inspirada no Saara, região de comércio popular no centro da cidade do Rio de Janeiro. Na segunda foi erguido o prédio que funcionou a Luxus, com um pé direito de quinze metros e três andares no estilo greco-romano, no entanto, a parte interna que reproduzia a sessão de vendas foi toda montada em estúdio.

A novela teve o lixão como cenário de algumas cenas. No capítulo do dia 31 de outubro, o vilão Estevão (Henri Castelli) abandona Leona (Carolina Dieckmann) num grande depósito de lixo, e depois foge. Uma cena parecida foi exibida em Da Cor do Pecado, do mesmo autor.

Em seu último capítulo a novela conseguiu 46 pontos de média, uma audiência tão alta que se for comparar com os dias atuais são números difíceis de chegar até mesmo no horário das nove.

A novela teve três álbuns musicais. A trilha nacional com a atriz Mariana Ximenes na capa, e a trilha internacional com o ator Daniel Oliveira. Ambos foram lançados simultaneamente. O terceiro CD foi o Trilha Saara.

Revista Íntima

Enquanto na TV, Gugu explorava corpos quase nus de seus convidados, e de vários modelos no Domingo Legal nas mais distintas provas, todas carregadas de sensualidade, tendo Faustão como principal concorrente que em algumas vezes se viu obrigado a usar o mesmo tipo de apelo, nas bancas era muito comum que as revistas de nu feminino e masculino ficassem expostas na parte mais visível aos transeuntes e instalou-se uma guerra entre elas também.

As revistas de nu feminino sempre dominaram o mercado, a mais famosa de todas era a Playboy que conseguiu status no gênero, e dava status as mulheres que saiam na capa, no mercado brasileiro desde 1975, só teve uma versão masculina em 1997, 22 anos depois, quando Ana Fadigas, corajosamente, lançou a G Magazine.

A G, era direcionada ao público gay, mas as mulheres compravam porque muitos homens famosos da época posaram para a revista, então, 2 anos depois, Marcos Salles entendeu que elas estavam mais à vontade para apreciar a nudez masculina e criou a Íntima, da qual foi diretor também. O primeiro modelo a estampar a capa da revista foi o ator Humberto Martins.

Mas apesar da proposta ser uma revista direcionada ao público adulto e com homens sem roupa, a aparência editorial lembrava uma publicação para adolescentes que abordava moda, sexo, cosméticos e horóscopo. Outro detalhe, é que os modelos dos ensaios não mostravam a genitália, bem diferente da concorrente, a G Magazine. Tal posicionamento era para que os famosos se sentissem mais a vontade e que a mesma pudesse ser comercializada mais livremente, então poderia ser deixada até na recepção de um consultório oi um salão de cabelereiro.

Aliás, alguns famosos que posaram nus ressaltaram esse detalhe, inclusive que a qualidade dos ensaios e da edição era muito superior a G Magazine.

Depois de Humberto Martins, em maio foi a vez do jogador de futebol Renato Gaúcho tirar a roupa. Em junho o ator Raul Gazolla estampou a capa, e em julho o Alexandre Frota. Essa foi a primeira de tantas outras vezes que ele se despiu para uma lente fotográfica, mas dessa vez não mostrou o que as leitoras queriam ver. E elas pediram para a produção mostrar mais, pois queriam mais ousadia e que as fotos mostrassem os modelos por inteiro, sem qualquer tipo de censura.

Como o cliente tem sempre a razão, a revista respondeu à demanda de suas leitoras e no mês de agosto apresentou o seu primeiro ensaio de nu integral e frontal. O modelo foi o ator e cantor Klaus Hee, que na época era assistente de palco da Angélica e do Gugu, e que viria a se tornar um dos integrantes do grupo Dominó mais tarde.

Depois do Klaus Hee, em setembro foi a vez do ator César Oliveira posar nu, e a revista interreompeu a circulação por dois meses.

A NBO Editora passou a lançá-la com um novo título, Íntima e Pessoal a partir de dezembro. Nessa nova fase, a terceira dentro de mesmo ano de lançamento, o modelo de capa foi o garoto da banheira do Gugu, Joubert Campelo.

Depois, em janeiro de 2000, foi a vez do cantor Waguinho sair na capa. Em fevereiro, o Cantor Sylvinho mostrou o seu Blau-Blau. Em março, o modelo Adriano Heck. Em abril, foi a vez do DJ Leandro Resende que trabalhava no Planeta Xuxa, ou seja, mais um da turma da Xuxa que se expôs do jeito que veio ao mundo.

Detalhe, apesar de agora os famosos serem fotogrados sem censura, eles não ostentavam ereção. A proposta continuava sendo fazer uma revista mais artística, mais soft e menos pornô.

Humberto Martins voltou a posar para a revista em maio. Depois dele, em junho, o ator Tetê Vasconcelos estampou a capa. Em julho foi a vez do modelo Marco Mastronelli. E em agosto o stripper Gabriel Marcellos estampou a capa da última edição.


Curiosidades

As edições com Humberto Martins e Waguinho foram as mais vendidas, a primiera capa do ator vendeu 200 mil exemplares, e a do cantor já saiu com 160 mil.

Como os cachês costumavam ser muito altos para convencer um famoso a se despir, a revista passou a ter dificuldades financeiras para se manter no mercado.

Alexandre Frota, Raul Gazolla, Waguinho Renato Gaúcho, além de Beto Simas, entraram com um processo contra a revista, com a alegação de que não receberam cachê integral.

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Toda Sexta

Adriane Galisteu estreou como apresentadora na Mtv, depois passou pela RedeTV! no comando do SuperPop e de lá foi para a Record. Tudo estava bem até ela mudar para o SBT onde apresentou o Charme que praticamente enterrou a sua carreira, a solução foi começar por baixo outra vez, mas com um programa com status de grande e que tinha  sua cara.

Toda Sexta estreou no dia 17 de abril de 2009, às 22:15. Tinha tudo para ser uma grande atração, mas teve dois problemas, um deles é que passava na sexta-feira, um dia considerado infeliz para o entretenimento na TV, e o outro é que passava na Band, a estreia marcou audiência de 2 pontos e um ano depois saiu do ar por baixa audiência.

Isso não quer dizer que o programa era ruim, pois a Band mantém outras atrações com essa margem de audiência, ou até menos, ele apenas custava caro e não obtinha o retorno financeiro suficiente para ser mantido no ar.

Paquitas internacionais - Quem, e de onde eram.

Além das meninas que ficaram muito famosas como Paquitas no Brasil, Xuxa teve as suas soldadinhas em outros países. Veja agora quem e de onde eram as Paquitas internacionais.

Em 1990 uma TV do Chile promoveu um concurso para escolher uma representante de Xuxa no país, a vencedora foi Maria José Llaneza. Ela participou das gravações do Xou da Xuxa no Brasil e fez uma pequena participação no filme Sonho de Verão.

Em 1991 Xuxa começou a gravar a versão do Xou na Argentina, lá foram eleitas duas meninas para auxilia-la no programa, a Karina Rivero e a Julieta Cardinali.

Nesse mesmo ano, 1991, o canal Tele5 onde Xuxa viria a apresentar o Xuxa Park promoveu um concurso e corou Maria Royo como vencedora. Ela foi apresentada no Xou da Xuxa no Brasil.

Ainda em 1991, uma TV do Peru promoveu um concurso de Paquita para alavancar a audiência do Show de Xuxa e Maricielo Effio foi a vencedora. Ela participou das gravações do programa na Argentina e no ano seguinte do Xuxa Park gravado na Espanha.

Em 1993, a TV do Chile promoveu outro concurso de Paquita e a vencedora foi Maria José Domingues, curiosamente outra Maria José. Ela foi apresentada no Show de Xuxa na Argentina.

Da mesma forma aconteceu no Equador, quando Pamela Cortéz foi eleita Paquita no país. Ela teve um encontro com a Xuxa, promovido pela emissora que promoveu o concurso, e ganhou um programa próprio chamado El Rincón De Los Bajitos, além de gravar um álbum musical com algumas canções da apresentadora.

E no mesmo ano, para alavancar a audiência do Show de Xuxa nos países de língua espanhola, a produção do programa que era gravado na Argentina promoveu o concurso da Super Paquita. Oito países participaram elegendo as suas representantes que disputaram o prêmio que consistia em um carro zero quilómetro e um contrato de um ano com o Xuxa Produções. A representante do Uruguay, Natalia Oreiro, foi a vencedora.

As outras candidatas foram: Priscila Richer dos Estados Unidos. Patricia Abbo do Panamá, Gimena Fernadez da Bolívia, Rute Palácios da Guatemala, Jesenia Droz de Porto Rico, Delcy Mancuello do Paraguay e Pamela Fernandéz do Equador.

Ainda em 1993, Xuxa estreou seu programa nos Estados Unidos e outras três meninas foram selecionadas para atuar como Paquitas no programa: Shannon Garcia, Larae McCarran e Natasha Pierce.

Em 1995, apesar de Xuxa não gravar mais em espanhol seu programa continuou passando em alguns países e uma TV do Equador promoveu outro concurso de Paquita, Gabriela foi a vencedora e foi apresentada no Xuxa Park.

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Jornalistas que já fizeram novelas

Renato Machado

Ele foi correspondente internacional da TV Globo, em Nova Iorque, fez reportagens especiais para o Fantástico e para o Globo Repórter, apresentou o Jornal da Globo em 1982 e 1983, dentre outros jornalisticos da emissora, inclusive o Jornal Nacional. Passou pela BBC e Rede Manchete sempre trabalhando em áreas jornalisticas. No entanto, começou sua carreira no teatro participando de grupos amadores.

Com a inauguração da TV Globo, em 1965, atuou em duas novelas como coadjuvante, a Rosinha do Sobrado, que foi a segunda novela produzida pela emissora, e também na primeira versão de A Moreninha, ambas estreladas por Marília Pêra. E além das novelas ele dublou seriados estados-unidenses e, em 1966, atuou no filme O Mundo Alegre de Helô.


Renata Vasconcellos

Ela teve a sua estreia na bancada do jornal mais assistido do país em 2014, mas antes de assumir o posto de apresentadora oficial do Jornal Nacional já tinha passado por alguns outros jornalisticos da emissora, inclusive fez parte da equipe que estreou o canal Globo News na GloboSat, em 1996. No entanto, a sua primeira aparição na tela da Globo não foi para apresentar notícias, e sim em uma telenovela.

Em 1995, fez uma rápida participação na novela A Próxima Vítima. Na verdade foi uma figuração para um merchandisign da Azaléia, fazia papel de uma modelo em uma sessão de fotos. Depois disso, foi ecolhida para fazer vinheta de abertura da novela História de Amor, também em 1995.


Alexandre Henderson

Ele foi âncora do programa Nota 10, no Canal Futura, ele conseguiu o posto através de um teste concorrendo com outros candidatos. Depois migrou para a TV Globo onde apresentou  Globo Ciência, Como Será?, e assumiu o cargo de repórter do Bom Dia RJ.

Mas antes de se dedicar ao jornalismo, Alexandre passou pelos palcos e pelo cinema. Ele atuou no filme Orfeu que foi apresentado ao Óscar de 1999, mas acabou ficando de fora, e fez os espetáculos Ai Ai Brasil, dirigido por Sérgio Britto, em 2000, e Jornada de um poema, em 2002, estrelado por Glória Menezes e que teve turnê nacional sob o comando de Diogo Villela.


Cynthia Benini

Ela estreou na bancada do Jornal SBT primeira edição em 2003, e de lá para cá já passou por outras bancadas jornalisticas como SBT Notícias Breves, SBT Manchetes, SBT Brasil, Jornal do SBT, SBT Brasil edição de sábado e Boletim SBT Brasil, até que em 2017 migrou para a Band para apresentar o Duelo de Salões. Mas antes de assumir o cargo de jornalismo ela passou pelas passarelas e telenovelas. Foi modelo entre os anos de 1989 e 1996, até estrear na MTV.


Cynthia Beninini estreou na atuação em 1998, quando fez duas rápidas participações, uma na novela Era Uma Vez na Globo, e outra na novela Pérola Negra no SBT. Depois ganhou mais destaque na novela Estrela de Fogo na Record, em 1999, e no mesmo ano atuou em Malhação. Ainda na Globo atuou em Laços de Família e depois voltou ao SBT onde atuou em Direito de Nascer e em Pequena Travessa antes de se dedicar ao jornalismo.


César Filho

Ele começou a trabalhar bem jovenzinho, aos 16 anos já estava na rádio, e depois migrou para a TV apresentando telejornal na Record. De lá passou pela Band, TV Cultura e chegou na TV Globo onde apresentou o Fantástico. Outra fase marcante do César Filho foi a sua passagem pelo Globo de Ouro, mas nem só de bancadas e musicais ele ganhou o pão de cada dia, em 1986 estreou como ator na novela Hipertensão, no papel do Túlio.

Em 1987, fez um participação na novela Sassaricando, depois, em 1989, foi para a Rede Manchete onde atuou na novela Kananga do Japão... de lá foi para o SBT e gravou, em 1990, com Virginia Nowick o seriado Alô Doçura. E no mesmo ano, protagonizou com Dercy Gonçalves a minissérie La Mama que fazia parte da estratégia da Globo em prender seus telespectadores para que não assistissem Pantanal na Manchete.

Parecia que ele tinha tomado gosto pela atuação, mas em 1991 ele voltou a apresentar um programa e ficou fora da TV desde 1995 até 2005, quando passou a apresentar o SBT Repórter e desde então se manteve como jornalista e apresentador


Carolina Ferraz

Em 2020, ela assinou com a Record para apresentar o jornalistico Domingo Espetacular, ela vinha da TV Globo onde já tinha apresentado o Fantástico. A sua carreira na TV começou um pouco antes, em 1987, como apresentadora do programa Shok, aquele em que o Mauricio Sherman colocou a Angélica antes dela estrear o Clube da Criança.

Carolina vinha das passarelas, ela era modelo e na Rede Manchete o diretor Jayme Monjardim lhe convidava insistentemente para atuar na dramaturgia da emissora, mas ela sempre recusava e conseguiu se esquivar das novelas até receber um ultimato em 1990, ou entrava para o elenco de Pantanal, ou seria demitida.

Ela aceitou e gostou da coisa. Depois protagonizou duas minisséries na emissora, O Fantasma da Ópera e Floradas na Serra, ambas em 1991. No ano seguinte, em 1992, transferiu-se para a Rede Globo para apresentar o Fantástico, mas a sua carreira de apresentadora lá também não durou muito, pois em 1993 integrou o elenco da novela O Mapa da Mina.

Depois disso, dedicou-se basicamente a atuação, profissão que desempenhou até 2020 quando foi contratada pela Record. Até então ela apresentou alguns programas, porém, fez mais trabalhos como atriz, participou de alguns seriados, fez teatro, filmes... e muitas telenovelas, a última foi Haja Coração, em 2016.


Augusto Xavier

Ele passou mais ou menos pela mesma situação de Carolina Ferraz, deixou as bancadas do jornalismo para atuar em uma telenovela, mas sua lista diante dos noticiários é bem longa, ele iniciou sua carreira em 1978, na TV Imembuí, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul.

Depois ele passou por vários programas em várias regiões do país, mudou para a TV Globo Rio, foi para TV Globo em Brasília, apresentou o Bom Dia São Paulo, o RJTV, no Rio de Janeiro de novo. E ficou indo de um programa ao outro até em 1998, quando foi contratado pela Rede Manchete para apresentar o Jornal da Manchete. Lá na emissora apresentou também o Na Rota Do Crime, Operação Resgate e o Programa de Domingo, até ser convidado para atuar na telenovela Brida.

E detalhe, essa novela deu tantos problemas que a direção desesperadamente fez várias alterações e intervenções para atrair audiência, Augusto Xavier chegou até a fazer um nu frontal, mas apesar de todos os esforços nada funcionou, a novela foi encerrada abruptamente e ele voltou para o jornalismo e passou pela transição da Manchete para a RedeTV!. Além do jornalismo e dessa passagem pela dramaturgia, ele é músico e criou um canal no Youtube para subir suas produções musicais.


Sandra Annenberg

Ela que parece ter nascido na bancada do Jornal Hoje, onde permanceu até 2019, quando foi transferida para o Globo Repórter, na verdade começou a sua carreira na TV de forma bem diferente. Ou melhor, não tão diferente assim, pois em 1982, aos 14 anos, estreou oficialmente na telinha como repórter do programa da TV Gazeta Crig-Rá, antes disso era modelo de comerciais desde os 7 anos de idade.

Em 1983 ela migrou para a Band onde apresentou o programa Show do Esporte ao lado de Luciano do Valle e Juarez Soares, em 1984, passou a apresentar o programa TV Criança com Ticiane Pinheiro fazendo parte do elenco. E foi nesse ano de 1984 que ela começou uma grande reviravolta em sua vida. Saiu da Band e voltou para a TV Cultura para comandar o programa esportivo Vitória, além do programa de música clássica Grandes Concertos e dos Festivais de MPB e... deu início a sua carreira de atriz no espetáculo Um Dia Muito Especial, ao lado de Tarcísio Meira e Glória Menezes.

Em 1985, integrou o elenco do programa Bronco, que era transmitido ao vivo na Band, lá ela contracenou com Ronald Golias, Nair Bello... Depois fez a minissérie Chapadão do Bugre, em 1988, inclusive com cenas de nudez com o Edson Celulari. E no mesmo ano mudou para a TV Globo onde atuou na na série Tarcísio & Glória.

E não parou por aí, em 1989, atuou na novela Cortina de Vidro no SBT, e no mesmo ano na novela Pacto de Sangue e na minissérie República, na TV Globo. Depois, em 1990, atuou na minissérie A, E, I, O, Urca, e deu por encerrada a sua carreira de atriz, na TV, porque em 1992 atuou no curta metragem Jogo da Memória.

Mas quando ela fez esse curta, ela estava trabalhando na Record, lá na emissora comandou vários programas esportivos e jornalisticos até ser contratada pela Globo para ser a moça do tempo no Jornal Nacional, cargo que ocupou até ir para as bancadas dos jornalisticios da emissora.

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Músicas que na verdade são publicidades - parte 2.

De 4 em 4 anos acontece o Mundial de Futebol que sempre gera muita polêmica pela forma que a Federação Internacional de Futebol Americano se vende e explora os países que sediam os jogos, e como nem todo mundo gosta de futebol a FIFA tenta captar mais público pelo meio musical. 

Então, um cantor é selecionado para interpretar uma música encomendada para a ocasião, mas isso não quer dizer que a pessoa seja do país que sedia os jogos como aconteceu em 2014 no Brasil quando Claudia Leitte esteve entre os escolhidos para gravar o tema, no entano, não estava só, ela dividiu palco com o Pitbull e Jenifer Lopez.

As músicas temas da copa que mais bombaram no mundo foi a do mundial de 1998, na França com Ricky Martin, produzida pelo seu amigo, ex-companheiro de Menudo, o Robby Rosa, que produziu o álbum em que entrou a canção. La Copa de La Vida é um dos seus hits mais fortes até hoje.

Outra música que virou hit mundial é Waka Waka com Shakira, a música foi tema do mundial de futebol de 2010, na África do Sul, e entrou sem seu álbum Sale El Sol. A colombiana se tornou a rainha dos temas da copa, pois em 2006 o seu hit Hips Don't Lie foi escolhido para o Mundial de Futebol da Alemanha e em 2014, no Brasil, ela também teve um hit gravado para a ocasião, La La La entrou para o álbum oficial dos jogos.

Xuxa gravou pelo menos 2 canções que foram distribuidas como jingles. A mais antiga é Em Busca do Amor que acompanhava como brinde a sua sandália Dançalinha lançada em 1989. A música ia no que chamam folha sonora, que nada mais é do que um disco de plástico similar ao disco de vinil, porém mais fino e mais frágil.

Em 2019, quando ainda fazia parte do casting da Record, Xuxa assinou com a  Editora Globo para lançar uma série de livros que foram publicados a partir de 2020, o primeiro foi a sua biografia intitulada Memórias, depois lançou Maya: bebê arco-íris, Betinho: o amor em forma de criança e Mimi: A vaquinha que não queria virar comida.

Para escrever o livro Maya, ela se inspirou em sua afilhada, filha de Vavá, que a acompanha desde a época do Xou da Xuxa e que ficou em sua casa no período da quarentena do Covid19. Como parte promocional do livro, a apresentadora gravou a canção Maya que podia ser acessada através de um código QR no livro.

Essa música chegou depois de 4 anos sem nenhum lançamento da rainha dos baixinhos, o seu último álbum foi o XSPB 13, gravado em 2013, mas lançado só em 2016. Depois a Som Livre lançou o clipe oficial no Youtube.

Em 1968 Tim Maia lançou o seu primeiro compacto com duas músicas, Sentimento e Meu País, no entanto ele não ficou feliz com o resultado porque a qualidade ficou bem ruim. Alguns anos depois quando já era famoso, em 1971, a indústria do Cacao encomendou um jingle para propagar a ideia de que chocolate é legal e o cantor foi o escolhido para ser o garoto propaganda. Então, ele pegou a mesma base da música Meu País e compôs Chocolate.

Em 1989, quando Marisa Monte lançou seu primeiro álbum, ela regravou a música Chocolate, mas mudou a letra. Na parte em que o Tim Maia canta: Não quero chá, não quero café, Não quero coca-cola, Me liguei no chocolate... Marisa diz: Não quero pó, Não quero rapé, Não quero cocaína.

Em 1984 Tim Maia lançou a música Leva, escrita por Michael Sullivan e Paulo Massadas, em um compacto simples e vendeu 1 milhão de cópias. No ano seguinte, a música entrou para o seu álbum e depois foi regravada por outros artistas, mas o primeiro a gravar foi Michael Sullivan. No entanto, a música tocava apenas na Rádio Band FM porque tinha sido encomenda ao compositor, ele fez a letra como uma declaração de amor da rádio para os ouvintes e quando o Tim Maia ouviu, pediu para gravá-la.

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