Até a década de 1980 não existiam determinados recursos para produzir brinquedos, como o material mais adequado para preencher as bonecas de pano, ou os mesmos eram muito caros. Essa é uma das razões para a lenda urbana de que o boneco fofão tinha um punhal dentro do seu corpo, que na verdade era uma haste de plástico que servia para dar sustentação a cabeça. Assim que a empresa que produzia o brinquedo encontrou o preenchimento adequado, a tal adaga desapareceu.
Nessa época imperavam as bonecas de pano, a Emilia do Sitio do Pica Pau Amarelo era uma delas, clássica, e outra que se tornou rapidamente a cara dos anos 80 foi a boneca da Xuxa, que media quase um metro e tinha cheiro de erva doce. Fez parte dessa geração também a Baby Flor, que podia ser usada como boneca ou como um vaso de flor. E muitos bichinhos de pelúcia, os Ursinhos Carinhosos estavam entre eles.
Ainda nos anos 80, mas já na virada da década, surgiram as bonecas da Xuxa e da Angélica, estilo Barbie. Foram as precursoras desse modelo que se popularizou na década seguinte. Os anos de 1990 foram repletos de mini celebridades, teve brinquedo com a cara da Sandy da dupla Sandy & Junior, da Wanessa Camargo, das Chiquitas do SBT, da Carla Perez, da Eliana e algumas outras versões que você pode ver com mais detalhes no post Bonecas de apresentadores infantis.
As bonecas perderam um pouco o encanto, mas conquistavam pela tecnologia, ainda que as vezes fosse um pouco duvidosa. A boneca grande da Eliana, por exemplo, andava e a pequena falava aproximadamete 20 mil frases. No fim das contas, as que passaram a fazer parte do desejo dos colecionares são justamente aquelas simples, que não falam, não andam, nem piscam, mas que estão cheias de magia.
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