Estreias de fevereiro de 1980, 1985, 1990 e 1995


1980
No dia 04 de fevereiro de 1980, estreou a novela Água Viva, na TV Globo, no horário das 20h. Foi escrita por Gilberto Braga e Manoel Carlos, e dirigida por Roberto Talma e Paulo Ubiratan. Contou com as participações de Betty Faria, Reginaldo Faria, Raul Cortez, Tônia Carrero, Lucélia Santos, Fábio Júnior, José Lewgoy, Beatriz Segall, Glória Pires, Kadu Moliterno e Cláudio Cavalcanti nos papeis principais. Foi a primeira novela de Carla Marins e Marcelo Faria.


O título provisório era Vento Norte. Gilberto Braga se inspirou no musical norte-americano Annie, sobre a história de uma graciosa menina órfã, a personagem foi interpretada por Isabela Garcia que tinha treze anos. Foi a primeira telenovela do Gilberto Braga a utilizar o artifício de suspense quem matou. Na história, o personagem Miguel, interpretado por Raul Cortez, foi assassinado no capítulo de 17 de julho. Até então, essa estratégia não era muito usada nas novelas.

Algumas polêmicas que marcaram a novela foi a exibição do primeiro baseado da TV brasileira. O personagem Alfredo, de Fernando Eiras, enrolou tranquilamente seu cigarrinho de canabis no capítulo 39, exibido em 19 de março de 1980. Outra cena marcante foi quando a personagem Lígia se fecha com Selma em um banheiro e lhe dá uma surra, que a deixa sangrando.

A cena foi reescrita em 2004, na novela Celebridade, onde, da mesma forma, Maria Clara Diniz, vivia por Malu Mader, dá uma surra na antagonista, Laura, vivida por Cláudia Abreu, no banheiro de uma casa de shows.

Fora da ficção também teve polêmicas. As atrizes Tônia Carrero, Glória Pires, Maria Zilda e Maria Padilha foram agredidas quando iam gravar uma cena fazendo topless no Posto 9 da praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. Elas utilizaram um par de adesivos para cobrirem os mamilos, mas algumas pessoas protestaram e atacaram a equipe da novela.

Segundo Maria Padilha, os curiosos expulsaram a equipe da praia jogando latas e areia. A cena foi gravada na praia de São Conrado. ... Gilberto Braga se queixou por escrever a novela sozinho e a Globo convocou Manoel Carlos para colaborar na trama a partir do capítulo 60.

Água Viva teve dois álbuns musicais, um nacional e outro internacional. O álbum nacional foi relançado em CD, remasterizado, em 2001.


1985
No dia 04 de fevereiro de 1985, estreou a nvoela Um Sonho a Mais, na TV Globo, no horário das 19h. Foi escrita por Daniel Más com a colaboração de Mário Prata e Dagomir Marquezi, inspirada na peça teatral Volpone, de Ben Jonson. Contou com argumento e supervisão de texto de Lauro César Muniz e direção geral e de núcleo de Roberto Talma. Contou com Ney Latorraca, Sílvia Bandeira, Marco Nanini, Fúlvio Stefanini, Susana Vieira, Maitê Proença, Edson Celulari e Tássia Camargo entre os personagens principais.


A Globo encarregou a Daniel Más a missão de escrever a trama que teve cenas gravadas no Egito, era a sua primeira experiência como autor de novelas e visto como uma aposta pela Globo, mas o seu estilo não agradou a direção e nem aos telespectadores e ele foi afastado a partir do capítulo 38. A novela alcançou 50 pontos no IBOPE, mas foi considerada um fracasso na época.

Ney Latorraca interpretou seis personagens, dentre eles alguns femininos, e a censura do governo federal não permitiu que fosse exibido o casamento de Anabela com Pedro Ernesto, ela era um dos disfarces de Volpone, o personagem de Ney Latorraca. Mas, ainda assim, os personagens deram um selinho discreto, sendo considerado o primeiro beijo entre dois homens na televisão brasileira.

Edson Celulari e Maitê Proença tiveram que sair da novela para que se dedicassem ao filme Sexo Frágil, lançado em 1986. Ele esteve também em Ópera do Malandro lançado em 86.


O nome da novela seria Volponi, o nome do personagem protagonista, mas o Boni, que era o diretor da emissora na época, não gostou. E um dia, dirigindo o seu carro, ouviu na rádio a música Wisky a Go Go do Roupa Nova e gostou da frase Um Sonho A Mais, do refrão, e recomendou que fosse esse o nome da novela.

A novela teve dois álbuns musicais, a trilha sonora nacional e a trilha sonora internacional.

1990
No dia 12 de fevereiro de 1990, chegou nos cinemas o filme Uma Escola Atrapalhada. Foi dirigido por Antônio Rangel e estrelado por Angélica e Supla. Apesar de ser comercializado como um filme de Os Trapalhões, a trupe aparece apenas em papéis coadjuvantes por pouco tempo na tela. Apenas Renato Aragão tem mais cenas, mas ainda assim, em papel secundário.


O filme marca a estreia de Selton Mello no cinema. É também o último com a participação de Zacarias, que faleceu pouco mais de um mês depois da estreia do filme. Seu personagem, assim como os de Dedé Santana e Mussum, faz apenas uma breve aparição.

O filme é o primeiro com os Trapalhões sem o nome Trapalhões no título. Pelo fato de ter a participação de Gugu e do grupo Polegar, que fazia parte de sua empresa, o filme foi bastante divulgado em seu programa, o Viva a Noite. Em 2019, Angélica contou que sua mãe permitiu sua participação no filme só se não houvesse beijo.


1995
No dia 18 de fevereiro de 1995, estreou nos cinemas o filme Pulp Fiction, traduzido como Tempo de Violência, do diretor Quentin Tarantino, com roteiro dele e de Roger Avary. Teve John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman e Bruce Willis entre os personagens principais.


O filme narra três histórias diferentes, entrelaçadas, sobre dois assassinos profissionais, o gângster que os chefia e sua esposa, um pugilista pago para perder uma luta e um casal assaltando um restaurante, em Los Angeles na década de 1990. Um tempo considerável do filme é destinado a conversas e monólogos que revelam as perspectivas de vida e o senso de humor das personagens.


O roteiro, assim como na maioria dos demais trabalhos de Quentin Tarantino, é apresentado fora da ordem cronológica. O filme estreou em 14 de outubro de 1994, nos Estados Undios. É desse filme aquele gif do John Travolta perdido.


E esse filme foi comentado algumas vezes na novela Quatro Por Quatro, inclusive a capa do álbum internacional teria sido inspirada no cartaz do filme, no entanto, a que mais se assemelha é a capa do álbum internacional da novela A Viagem.

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