Jornalistas que já fizeram novelas

Renato Machado

Ele foi correspondente internacional da TV Globo, em Nova Iorque, fez reportagens especiais para o Fantástico e para o Globo Repórter, apresentou o Jornal da Globo em 1982 e 1983, dentre outros jornalisticos da emissora, inclusive o Jornal Nacional. Passou pela BBC e Rede Manchete sempre trabalhando em áreas jornalisticas. No entanto, começou sua carreira no teatro participando de grupos amadores.

Com a inauguração da TV Globo, em 1965, atuou em duas novelas como coadjuvante, a Rosinha do Sobrado, que foi a segunda novela produzida pela emissora, e também na primeira versão de A Moreninha, ambas estreladas por Marília Pêra. E além das novelas ele dublou seriados estados-unidenses e, em 1966, atuou no filme O Mundo Alegre de Helô.


Renata Vasconcellos

Ela teve a sua estreia na bancada do jornal mais assistido do país em 2014, mas antes de assumir o posto de apresentadora oficial do Jornal Nacional já tinha passado por alguns outros jornalisticos da emissora, inclusive fez parte da equipe que estreou o canal Globo News na GloboSat, em 1996. No entanto, a sua primeira aparição na tela da Globo não foi para apresentar notícias, e sim em uma telenovela.

Em 1995, fez uma rápida participação na novela A Próxima Vítima. Na verdade foi uma figuração para um merchandisign da Azaléia, fazia papel de uma modelo em uma sessão de fotos. Depois disso, foi ecolhida para fazer vinheta de abertura da novela História de Amor, também em 1995.


Alexandre Henderson

Ele foi âncora do programa Nota 10, no Canal Futura, ele conseguiu o posto através de um teste concorrendo com outros candidatos. Depois migrou para a TV Globo onde apresentou  Globo Ciência, Como Será?, e assumiu o cargo de repórter do Bom Dia RJ.

Mas antes de se dedicar ao jornalismo, Alexandre passou pelos palcos e pelo cinema. Ele atuou no filme Orfeu que foi apresentado ao Óscar de 1999, mas acabou ficando de fora, e fez os espetáculos Ai Ai Brasil, dirigido por Sérgio Britto, em 2000, e Jornada de um poema, em 2002, estrelado por Glória Menezes e que teve turnê nacional sob o comando de Diogo Villela.


Cynthia Benini

Ela estreou na bancada do Jornal SBT primeira edição em 2003, e de lá para cá já passou por outras bancadas jornalisticas como SBT Notícias Breves, SBT Manchetes, SBT Brasil, Jornal do SBT, SBT Brasil edição de sábado e Boletim SBT Brasil, até que em 2017 migrou para a Band para apresentar o Duelo de Salões. Mas antes de assumir o cargo de jornalismo ela passou pelas passarelas e telenovelas. Foi modelo entre os anos de 1989 e 1996, até estrear na MTV.


Cynthia Beninini estreou na atuação em 1998, quando fez duas rápidas participações, uma na novela Era Uma Vez na Globo, e outra na novela Pérola Negra no SBT. Depois ganhou mais destaque na novela Estrela de Fogo na Record, em 1999, e no mesmo ano atuou em Malhação. Ainda na Globo atuou em Laços de Família e depois voltou ao SBT onde atuou em Direito de Nascer e em Pequena Travessa antes de se dedicar ao jornalismo.


César Filho

Ele começou a trabalhar bem jovenzinho, aos 16 anos já estava na rádio, e depois migrou para a TV apresentando telejornal na Record. De lá passou pela Band, TV Cultura e chegou na TV Globo onde apresentou o Fantástico. Outra fase marcante do César Filho foi a sua passagem pelo Globo de Ouro, mas nem só de bancadas e musicais ele ganhou o pão de cada dia, em 1986 estreou como ator na novela Hipertensão, no papel do Túlio.

Em 1987, fez um participação na novela Sassaricando, depois, em 1989, foi para a Rede Manchete onde atuou na novela Kananga do Japão... de lá foi para o SBT e gravou, em 1990, com Virginia Nowick o seriado Alô Doçura. E no mesmo ano, protagonizou com Dercy Gonçalves a minissérie La Mama que fazia parte da estratégia da Globo em prender seus telespectadores para que não assistissem Pantanal na Manchete.

Parecia que ele tinha tomado gosto pela atuação, mas em 1991 ele voltou a apresentar um programa e ficou fora da TV desde 1995 até 2005, quando passou a apresentar o SBT Repórter e desde então se manteve como jornalista e apresentador


Carolina Ferraz

Em 2020, ela assinou com a Record para apresentar o jornalistico Domingo Espetacular, ela vinha da TV Globo onde já tinha apresentado o Fantástico. A sua carreira na TV começou um pouco antes, em 1987, como apresentadora do programa Shok, aquele em que o Mauricio Sherman colocou a Angélica antes dela estrear o Clube da Criança.

Carolina vinha das passarelas, ela era modelo e na Rede Manchete o diretor Jayme Monjardim lhe convidava insistentemente para atuar na dramaturgia da emissora, mas ela sempre recusava e conseguiu se esquivar das novelas até receber um ultimato em 1990, ou entrava para o elenco de Pantanal, ou seria demitida.

Ela aceitou e gostou da coisa. Depois protagonizou duas minisséries na emissora, O Fantasma da Ópera e Floradas na Serra, ambas em 1991. No ano seguinte, em 1992, transferiu-se para a Rede Globo para apresentar o Fantástico, mas a sua carreira de apresentadora lá também não durou muito, pois em 1993 integrou o elenco da novela O Mapa da Mina.

Depois disso, dedicou-se basicamente a atuação, profissão que desempenhou até 2020 quando foi contratada pela Record. Até então ela apresentou alguns programas, porém, fez mais trabalhos como atriz, participou de alguns seriados, fez teatro, filmes... e muitas telenovelas, a última foi Haja Coração, em 2016.


Augusto Xavier

Ele passou mais ou menos pela mesma situação de Carolina Ferraz, deixou as bancadas do jornalismo para atuar em uma telenovela, mas sua lista diante dos noticiários é bem longa, ele iniciou sua carreira em 1978, na TV Imembuí, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul.

Depois ele passou por vários programas em várias regiões do país, mudou para a TV Globo Rio, foi para TV Globo em Brasília, apresentou o Bom Dia São Paulo, o RJTV, no Rio de Janeiro de novo. E ficou indo de um programa ao outro até em 1998, quando foi contratado pela Rede Manchete para apresentar o Jornal da Manchete. Lá na emissora apresentou também o Na Rota Do Crime, Operação Resgate e o Programa de Domingo, até ser convidado para atuar na telenovela Brida.

E detalhe, essa novela deu tantos problemas que a direção desesperadamente fez várias alterações e intervenções para atrair audiência, Augusto Xavier chegou até a fazer um nu frontal, mas apesar de todos os esforços nada funcionou, a novela foi encerrada abruptamente e ele voltou para o jornalismo e passou pela transição da Manchete para a RedeTV!. Além do jornalismo e dessa passagem pela dramaturgia, ele é músico e criou um canal no Youtube para subir suas produções musicais.


Sandra Annenberg

Ela que parece ter nascido na bancada do Jornal Hoje, onde permanceu até 2019, quando foi transferida para o Globo Repórter, na verdade começou a sua carreira na TV de forma bem diferente. Ou melhor, não tão diferente assim, pois em 1982, aos 14 anos, estreou oficialmente na telinha como repórter do programa da TV Gazeta Crig-Rá, antes disso era modelo de comerciais desde os 7 anos de idade.

Em 1983 ela migrou para a Band onde apresentou o programa Show do Esporte ao lado de Luciano do Valle e Juarez Soares, em 1984, passou a apresentar o programa TV Criança com Ticiane Pinheiro fazendo parte do elenco. E foi nesse ano de 1984 que ela começou uma grande reviravolta em sua vida. Saiu da Band e voltou para a TV Cultura para comandar o programa esportivo Vitória, além do programa de música clássica Grandes Concertos e dos Festivais de MPB e... deu início a sua carreira de atriz no espetáculo Um Dia Muito Especial, ao lado de Tarcísio Meira e Glória Menezes.

Em 1985, integrou o elenco do programa Bronco, que era transmitido ao vivo na Band, lá ela contracenou com Ronald Golias, Nair Bello... Depois fez a minissérie Chapadão do Bugre, em 1988, inclusive com cenas de nudez com o Edson Celulari. E no mesmo ano mudou para a TV Globo onde atuou na na série Tarcísio & Glória.

E não parou por aí, em 1989, atuou na novela Cortina de Vidro no SBT, e no mesmo ano na novela Pacto de Sangue e na minissérie República, na TV Globo. Depois, em 1990, atuou na minissérie A, E, I, O, Urca, e deu por encerrada a sua carreira de atriz, na TV, porque em 1992 atuou no curta metragem Jogo da Memória.

Mas quando ela fez esse curta, ela estava trabalhando na Record, lá na emissora comandou vários programas esportivos e jornalisticos até ser contratada pela Globo para ser a moça do tempo no Jornal Nacional, cargo que ocupou até ir para as bancadas dos jornalisticios da emissora.

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