Adriane Galisteu

Adriane Kelemen Galisteu nasceu em São Paulo, no dia 18 de abril de 1973. Ela é apresentadora, atriz, modelo, cantora, escritora e recordista da Playboy.

Adriane Galisteu é do tipo criança prodígio, ela começou a trabalhar aos 11 anos, sempre soube se reinventar e os altos e baixos da vida lhe ensinaram a valorizar as suas conquistas e lhe transformaram em um ser humano exemplar. Em 1984, ela estreou como cantora no grupo infantil Chispitas, aproveitando os bons índices de audiência da telenovela Chispita, que passou no SBT, e durou poucos meses. Detalhe, a novela é mexicana e foi dublada em português, mas a emissora lançou um disco com a trilha sonora da trama, o que não aconteceu no México.

Além da trilha sonora da novela, foi lançado outro álbum chamado Chispitas, no plural, com várias canções conhecidas do público cantadas em uníssono, provavelmente por adultos com a voz distorcida para parecer crianças. O programa Domingo No Parque, apresentado por Silvio Santos lançou um álbum no qual contém a faixa Tá Pegando Fogo, do grupo chispitas.

Em 1987, aos 14 anos, fez parte da girl band Meia Soquete com dois discos lançados e várias participações em programas de televisão, como o Cassino do Chacrinha e o Show Maravilha. O grupo durou até 1989, ano em que o seu pai faleceu, ele sofreu um infarto e como tinha a saúde debilitada devido o vício em álcool não resistiu.

Adriane continuou trabalhando para ajudar em casa, mas dessa vez como vendedora até assinar um contrato com a Ford Models e estrear como modelo, aos 16 anos, o que lhe rendeu o convite para o videoclipe da música No Te Preocupes Más, da banda El Simbolo, em 1993. 

Foi nesse ano que ela começou a namorar o piloto de fórmula um mais conhecido e respeitado do nosso país, o Ayrton Senna, cuja fama e respeito se estendia a nível mundial. Na época Adriane Galisteu tinha 19 anos e os dois se conheceram em uma festa na boate Limelight, em São Paulo, feita para ele, para celebrar a sua vitória no Grande Prêmio de Interlagos, que aconteceu em março. Ela foi como modelo, escolhida pela sua agência, e nem sequer conhecia Ayrton Senna que se encantou pela jovem e a convidou para um fim de semana na sua mansão em Angra dos Reis, no Litoral Sul Fluminense.

Ela disse a imprensa que não aconteceu nada e que ficaram como amigos, apesar dos flagras dos paparazzis, e voltou a trabalhar, mas poucos dias depois Senna venceu o Grande Prêmio da Europa, no Reino Unido, e os dois voltaram a ser flagrados juntos, desde então, não se separaram mais. O namoro durou até a morte do piloto, o que além da dor da perda, acarretou em prejuízo financeiro para ela, porque ela não conseguia nenhum trabalho como modelo, já que sua imagem estava fortemente vinculada a Ayrton.

Em entrevistas, Galisteu revelou que ficou um ano reclusa em Portugal dependendo da ajuda de amigos. Foi um dos amigos de Ayrton que a ajudou a se recolocar no mercado de trabalho, ele elaborou um plano para coloca-la na televisão onde ela se limitava a dar entrevistas para se defender e explicar o que estava acontecendo em sua vida. Foi um trabalho lento para que as pessoas falassem seu nome e não se a olhassem apenas como a namorada do falecido piloto.

Em 1995, lançou o livro Caminho das Borboletas, onde narra o período de seu relacionamento com Ayrton Senna e no mesmo ano estreou como apresentadora na CNT no programa Ponto G, que abordava temáticas do universo feminino, além de ser capa da revista Playboy vendendo mais de 900 mil cópias, um recorde que só foi batido anos mais tarde pela Tiazinha e depois pela Feiticeira do programa H. Adriane voltou a ser capa da revista em 2011.

Em 1996, ela fez uma rápida participação na novela Antonio Alves o Taxista, no SBT, e aceitou o convite da Rede Manchete para integrar a telenovela Xica da Silva, mas não gostou da experiência e não pretendia fazer mais novelas. Foi nesse período que perdeu o seu irmão que era adicto de narcóticos e portador do vírus HIV. Ela disse que passou a dar ao dinheiro o seu devido valor, pois na época estava famosa, mas o seu dinheiro não pôde salvá-lo.

Em 1998, ela fez uma pequena participação na novela Fascinação, do SBT, e deu início ao trabalho pelo qual nasceu para o mesmo, apresentadora de TV. A sua estreia aconteceu na MTV, no game show Quiz MTV, e durou até 1999, ano em que estreou no teatro e migrou para a recém-inaugurada RedeTV! para comandar o programa Superpop, que na época era focada em entrevistas com artistas e apresentações musicais, nos mesmos moldes da MTV. Tudo ia bem até a Record lhe convidar para apresentar um programa similar em sua grade de programação. Isso causou um grande desconforto com a RedeTV! e gerou a lenda de que ela e Luciana Gimenez, a sua substituta no Superpop, não podiam frequentar o mesmo ambiente ao mesmo tempo.

No ano 2000, ela estreou o É Show, na Record, que durou até 2004, na época era o principal programa de auditório da emissora que chegava a liderar no horário, Adriane ganhou o Troféu Imprensa de melhor apresentadora em 2001 e foi indicada na mesma categoria nos anos seguintes. Silvio Santos lhe ofereceu um salário três vezes maior para a apresentadora assumisse o comando do programa Charme, que era o mesmo formato apresentado antes pela Cristina Rocha, o Alô Cristina, um formato importado onde as pessoas ligavam para adivinhar quantos feijões haviam num pote ou quais os números que abriam o cofre, entre outras brincadeiras.

Galisteu não gostou do formato, disse que a tarde não rendia bem, entrou em conflito com Silvio Santos para alterar o formato e o horário do programa e em 4 anos de emissora o homem do baú chegou a mudar a atração 18 vezes de horário. Passou, inclusive de madrugada, às 2h da manhã, quando ela chegou a entrar no ar de pijama como protesto.

Com a sua saída do SBT, Adriane assinou contrato com a Band, onde ficou até 2012. Lá, estreou o programa Toda Sexta, que ia ao ar nas sextas-feiras à noite e ficou no ar até 2010. Ainda na emissora, apresentou o talent show de moda Projeto Fashion e o vespertino Muito+, além de ter gravado o reality show Quem Quer Casar com Meu Filho? que ficou engavetado e só foi exibido em 2014, quando ela já não estava mais no ar. 


Adriane Galisteu disse que ficou 7 anos fora da TV, mas isso se refere a TV aberta, porque mesmo não tendo um programa do formato que sempre gostou de fazer, ela continuou ativa e atuou em várias produções de vários canais pagos. Passou pelo Discovery Channel, Discovery Home & Health, Fox Sports e BandNews. Em 2016, estreou seu próprio programa no YouTube. Em 2017, participou do quadro Dança dos Famosos, no Domingão do Faustão, na TV Globo, e em 2018 integrou a telenovela O Tempo Não Para, como a estilista golpista Zelda Larocque, também na Globo, sua primeira atuação na televisão em 22 anos, depois de Xica da Silva.

Em 2020, ela retornou à TV aberta no comando do Power Couple, após a morte de Gugu, que apresentava o programa, e também assumindo o lugar deixado por Marcos Mion, em A Fazenda, em 2021.


Curiosidades.


Além de Ayrton Senna, Adriane Galisteu teve relacionamentos com outros famosos. Em 1998, namorou o empresário e apresentador Roberto Justus, com quem se casou em 6 meses e ficaram juntos por 8 meses. Depois, namorou o ator mexicano Jaime Camil, considerado o maior galã da televisão do México na época. E namorou também o ator Dado Dolabella.

Além de TV e teatro, Adriane atuou em algumas obras do cinema, como Coisa de Mulher, em 2005. E, Se Eu Fosse Você 2, em 2009.

Ela também passou pela rádio. De 1996, até 1999, comandou o programa Torpedo Pan, na Jovem Pan. E de 2017, até 2019, comandou o programa Papo de Almoço, na Rádio Globo.

Em 2009, Adriane Galisteu e Luciana Gimenez se encontraram no Teleton, no SBT, pondo fim aos boatos de que eram inimigas. Em 2012, elas se encontraram no palco do programa Superpo, nos estúdios da RedeTV!.

Em 2022, Adriane reencontrou suas colegas do grupo Meia Soquete no programa Faustão na Band.

Quando Ayrton Senna faleceu, Adriane Galisteu era a namorada dele, os dois estavam juntos a mais de um ano. Ela descreve todo o sofrimento que teve e como se reconstruiu como artista depois disso, no livro O Caminho Das Borboletas. No entanto, perante a mídia, quem foi alçada de viúva do piloto foi a apresentadora Xuxa, que teve cadeira especial no velório, que foi amparada pela família dele, acompanhou o cortejo até o cemitério bem próxima do automóvel que levava o caixão e foi levada de lá no carro da irmã de Ayrton.

Enquanto Adriane sentou na segunda fileira, o seu carro era o último do cortejo e depois do sepultamento ela voltou no ônibus que estava reservado para os convidados.

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