Thalia

Ariadna Thalia nasceu na Cidade do México, no dia 26 de agosto de 1971. Ela se tornou cantora, compositora, multi-instrumentista, empresária, atriz, escritora, estilista, produtora musical, radialista e filantropa. Ou seja, não é só um rostinho bonitinho, e começou a trabalhar bem cedo, com um ano de idade fez o seu primeiro comercial para a televisão.

Como cantora ela começou sua carreira em 1981, no grupo musical Pac Man, que depois teve o nome alterado para Din-Din, e em 1986, integrou-se à banda Timbiriche depois de atuar junto com os integrantes no musical Vaselina, uma versão infantil de Grease. E o convite para esse musical no teatro ela recebeu depois de participar de um festival de música. Aliás, Thalia participou de dois festivais.


Com o Timbiriche ela gravou três álbuns de estúdio, e em 1989, resolveu alçar outros voos e foi aprimorar as suas técnicas nos Estados Unidos, para em 1990, lançar seu primeiro álbum solo seguido por outros dois, em 1991 e 1992. A partir de então, passou a dar mais espaço entre um lançamento e outro, a retomada aconteceu em 1995, e os seguintes lançamentos aconteceram em 1997, 2000, 2002, 2003, 2005, 2008, 2012, 2014, 2016, 2018 e 2021.


Somando todas as vendas ao longo de sua carreira, Thalia atingiu a marca dos 25 milhões de discos vendidos.

Na década de 1990, mais precisamente a partir de agosto de 1996, ela ficou conhecida no Brasil através da telenovela Maria Mercedes que estreou no SBT, seguida por Marimar que estreou em novembro do mesmo ano e Maria do Bairro que estreou em julho de 1997. E esse último folhetim foi o seu grande boom no país, cuja canção tema tocou muito nas rádios e virou um dos hits do ano. Obviamente Thalia não podia ignorar o sucesso e aterrissou na terrinha para colher os frutos da sua fama. Bonita, rebolativa, com uma cintura fininha, ela esbanjava carisma e conquistou aqueles que ainda não tinham se rendido às suas Marias.

Apesar de o SBT ter apresentado as suas três novelas mais conhecidas uma depois da outra, na exibição original teve um hiato entre elas, pelo menos da primeira para a segunda. Originalmente, no México, Maria Mercedes estreou em setembro de 1992, e Marimar só em 31 de janeiro de 1994. Maria do Bairro estreou em agosto de 1995, e essa detém o título de a telenovela mais vendida no mundo, são mais de 180 países já assistiram a trama. Esse feito lhe rendeu o título de rainha das telenovelas, e não somente por isso, a atriz cantora recebeu a sua estrela da fama na calçada de Hollywood.

Apesar de sua atuação questionável pela visão de muitos críticos, as telenovelas de Thalia são as grandes responsáveis pela sua carreira de cantora, os folhetins funcionaram como um trampolim para os seus álbuns musicais. Com o sucesso de Maria do Bairro, por exemplo, o álbum En Éxtasis foi lançado no Brasil. Originalmente o hit mais forte era a canção Piel Morena, mas o CD teve incluido o tema María la del Barrio.

Além da trilogia das Marias, Thalia atuou em outras quatro telenovelas, a primeira foi em 1986, chamada Pobre señorita Limantour, onde atuou só no primeiro capítulo. Depois, em 1987, em Quinceañera. Em 1989, Luz y Sombra. E para finalizar, em 1999, Rosalinda.

E ela deu a sua contribuição com o cinema também. Em 1976, esteve no filme La guerra de los pasteles, onde fez uma pequena ponta e nem foi citada nos créditos. Depois em 1997, emprestou sua voz a Anastasia, no desenho animado da Fox que muita gente, inclusive eu, até hoje pensa que é da Disney. Pelo menos pensava. E a canção tema foi inserido no álbum Amor a la mexicana, lançado no Brasil com outras três versões em português, Menino lindo, De onde sou e Noite sem lua.

Thalia cantou algumas outras trilhas sonoras, como de Ever After: A Cinderella Story, em 1998. E no mesmo ano, a trilha de Dance with Me. Depois, em 2000 protagonizou o filme Mambo Café. Em 2009, ganhou um documentário e em 2015, dublou a personagem Scarlet Overkill do filme Minions.

Como se não bastasse cantar e atuar, Thalia colocou seu nome e seu rosto em alguns produtos também. Em 1993, ela assinou um contrato de três anos com uma casa de lingerie no México para lançar sua própria linha de roupas íntimas femininas. Em 2002, firmou um acordo com a rede de supermercados Kmart para lançar uma linha de roupas femininas, além de acessórios e utensílios domésticos. Em 2003, estreou uma coleção de óculos. E em 2004, teve uma revista com o seu nome, nos Estados Unidos, mas durou só três edições.

Em 2004, seu nome foi parar em uma linha de chocolates. Em 2007, ela lançou o seu perfume, e no mesmo ano, uma série limitada de camisetas e bonés criados por ela, que estariam disponíveis para venda em seu site na Internet. Nesse mesmo site, em 2010, colocou a venda novos acessórios e jóias, além de uma linha de roupas em parceria com a C&A.

Se a C&A parece muito popular para você, que tal a Victoria’s Secrets? Pois ela fez publicidade para essa marca também, entre outras.

Em abril de 2012, abriu seu centro de yoga em Nova York. E em 2015, mais roupas, sapatos e acessórios desenhados pela própria entraram à venda em 300 lojas dos Estados Unidos. Thalia também escreveu livros, a sua primeira publicação aconteceu em 2007, sob o título Thalía: ¡Belleza! Lecciones sobre el brillo labial y la felicidad. Dois anos depois, um novo livro, Thalía: ¡Radiante! Guía para un embarazo fabuloso.

Seu terceiro livro foi lançado em 2011, intitulado Cada día más fuerte, onde relata experiências pessoais, como o seqüestro de suas irmãs. E em 2013, fez sua primeira publicação infantil, chamada Chupi el Binky que regresó a su hogar.

Mas a estrela mexicana não usou o seu nome e a sua imagem só para benefício próprio, ela participou de várias campanhas humanitárias e ajudou as vítimas do furacão Sandy. Em 2009, com seu marido Tommy Mottola, foi reconhecida pela Research Hospital de crianças do St. Jude em Miami por seu apoio a crianças carentes.

Em 2008, ela entrou para o hall dos artistas mais ricos do México, com uma fortuna de mais de cem milhões de dólares, levando em conta seu patrimônio imobiliário.

O tablóide britânico The Sun, a classificou no número 25 entre as 50 cantoras que nunca serão esquecidas na música.

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