Como o Big Brother fez muito sucesso em vários países, outras empresas resolveram criar os seus reality shows também, o problema é que todos tinham meio que a mesma cara. Haviam pequenas alterações, mas no fundo a base era a mesma. Relembre agora, ou conheça, três reality shows que já passaram em nossa TV.
Marcio Garcia, Sergio Mallandro e Evandro Mesquita. png. |
Sem Saída.
Em 2004 a Record estreou o Sem Saída comandado por Marcio Garcia. O programa era uma versão do reality show Captive criado pela FOX e exibido na Nova Zelândia que combinava o confinamento tão característico do momento como no Big Brother, Casa dos Artistas, e outros genéricos, com elementos de game show.
Cinco pessoas eram confinadas em um estúdio sem janelas e sem paredes, com exceção do banheiro que era privativo, e com apenas quatro camas. Esse espaço era chamado de cativeiro e os participantes recebiam visitas, além de precisar fazer uma prova física a cada dia para conseguir o material de estudo que seria de grande valia para um quiz no final de casa episódio.
Cada participante entrava no programa com um bônus de dois mil reais e durante o quiz a cada resposta certa tinha o direito de roubar parte do dinheiro de algum concorrente, mas se errasse perdia parte do próprio saldo. No final de todas as rodadas o vencedor deveria decidir se sairia do programa com o montante acumulado ou se permaneceria no jogo em busca de um prêmio maior. Ou seja, não havia limites no prêmio, mas também ninguém chegaria a um milhão, embora pudessem também conqusitar outros prêmios como aparelhos de televisor e automóveis, além do dinheiro. O que menos pontuasse não tinha alternativa se não deixar o programa e ele era substituído por outro no dia seguinte.
Para a FOX o programa era um teste para lançar o formato em outros países, da América e então os diretores acompanharam todo o processo de pré-produção da versão brasileira que tinha entre 5 a 10 pontos de audiência contra a novela Senhora do Destino na Globo, ou seja, tinha um bom índice de audiência. Mas acabou no mesmo ano e nunca mais voltou.
Tá Na Mão.
Também em 2004 a Band resolveu apostar nos reality shows e lançou o Tá Na Mão, uma atração que tinha sido sucesso no Chile e na República Dominicana, mas no Brasil passou desapercebido.
O programa foi apresentador por Otávio Mesquita e consistia em uma prova de resistência de 15 participantes que lutavam por um carro 0 Km avaliado em mais de R$ 50 mil. Tudo o que tinham que fazer era manter uma das mãos apoiadas no automóvel. Cada participante poderia ter um ajudante e tinha o direito de tirar a mão do carro a cada 2 horas por 10 minutos. As refeições eram servidas a cada 6 horas.
O apresentador até se esforçou para deixar a atração mais interessante, ele disse que não viu os participantes antes da estreia do programa porque queria ter a mesma sensação do telespectador ao conhecê-los, mas apesar de tudo não vingou.
Casa dos Desesperados.
Na virada da década de 90 para 2000 os programas de TV apelavam para atrações bizarras. O Ratinho era o líder das baixarias, o Gugu soube também como explorar o sensacionalismo em seu programa e até o Faustão se submeteu a algumas coisas do gênero para recuperar o público perdido. E o Sergio Mallandro quando deixou de fazer programas infantis aderiu ao método.
Em 2002 ele apresentou a Festa do Mallandro na TV Gazeta apresentado pegadinhas, cantores e exibindo um grupo de dançarinas em trajes muito sensuais, das quais Lívia Andrade fez parte. O apresentador conseguiu a proeza de alçar a emissora ao primeiro lugar no IBOPE em algumas ocasiões e como o reality show Big Brother Brasil e Casa dos Artistas estavam em alta, resolveu colocar uma sátira no ar como um quadro de seu programa chamada de A Casa Dos Desesperados.
Dez pessoas de perfis muito diferente eram confinadas em uma pequena kitinete para disputar o prêmio de mil reais e uma cesta básica. Em uma época onde não existia o politicamente correto, filtros também eram ignorados totalmente. Tamanho foi o burburinho da atração que o reality foi vendido em DVD.
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