Logo no começo do Big Brother Brasil 2021 a cantora Karol Conká, uma das participantes do reality, explicou de forma distorcida o que é travesti. Ela misturou informações, ou seja, errou feio. Então, a Nana Queiroz postou em seu perfil no Instagram uma série de imagens com as informações corretas, as quais eu usei, adpatadas, para este post.
Travesti é a palavra que designava uma pessoa que não cabia na mesa de jantar da família tradicional brasileira. Mas cabe perfeitamente na marginalidade. É o caso de Luiza Marilac, a primeira da esquerda para a direita, na foto acima, que usou o termo para nomear o seu livro "Eu travesti".
Trans e travesti são pessoas que não se identificam com o gênero que lhes foi atribuído ao nascer. Trans/travesti não implicam orientação sexual: podem ser LGBTQ+ ou hétero. Mas o termo travesti tem um significado político e representa mulheres trans que lutaram por sua existência na marginalidade. Ele traz consigo uma história e é um termo bem elástico.
Outro detalhe de trans, é que uma mulher ou um homem trans não precisam mudar o genital para se adequar ao gênero que se identificam. Na foto acima temos, da esquerda para a direita, a Luisa Marilac e Leo Áquila que não fizeram a cirurgia de redesignação sexual e falam abertamente sobre o tema. Depois delas temos a Ariadna que optou por fazer a cirurgia que transforma o genital, no entanto, as três se enquadram no termo trans.
E drag não é identidade de gênero, nem orientação sexual, é expressão artística! Homens e mulheres, cis ou travestis, LGBTQ+ ou hétero, podem ser drag! Na foto acima temos a Pablo Vittar, que recusou a indicação de Miss Bumbum Transex, explicando que não é mulher, e sim um homem de peruca, um viado doido, segundo as suas próprias palavras.
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