Independente de você ter acompanhado ou não os programas da Xuxa, sabe que um dos maiores ícones de sua carreira é a sua nave espacial. Pois então, vamos ver todas elas ao longo dos anos, e já começamos pela minha nave predileta, a primeira, a de 1986.
Sabe aquela frase, a primeira impressão é a que fica?
Foi com essa nave que a Xuxa aterrissou pela primeira vez no Xou e eu me apaixonei. Ela tinha um desenho diferente das que vieram depois, parecia ter saído de um desenho animado ou de um gibi. Os detalhes eram bem diferentes das que vieram depois e foi uma das menores, se não a menor de todas.
Em 1987 o cenário teve algumas alterações e a nave mudou totalmente. Ela ficou cheia de bocas que eu já expliquei o porquê num post e vídeo em quem a Xuxa se inspirou. E possível obseravr que o tamanho da nave é enorme comparada com a anterior, cabe quase duas Xuxas, uma em cima da outra. Esse modelo da nave foi o mais duradouro.
Em 1988 teve novas alterações no cenário, mas a nave ficou intacta, era a mesma do ano anterior. Aliás, o cenário mudava todo ano, mas desde 1986 até 1988 essa mudança era relativamente sutil, tinha o sol gigante de um lado, a nave do outro, e alguns detalhes que eram trocados.
Em 1989 o cenário mudou totalmente, descaracterizando o padrão anterior. E a nave ganhou alguns detalhes, a parte de cima, a luz do topo, ficou mais colorida e o fundo interno virou um arco-íris praticamente. Para muita gente essa e a versão predileta. E a nave também ganhou mais protagonismo, a partir desse ano ela ficou no centro do cenário.
Em 1990 o cenário era uma floresta, e a nave só ganhou um lacinho no topo, que não tinha antes e diferente das menções anteriores, em que ela ficava entre as nuvens, nesse ano pousava numa montanha verde, florida. Aliás, ela descia de entre as árvores. Um detalhe desse ano, é que a música Amiguinha Xuxa ganhou uma nova versão. É a mesma melodia, mas tem outra roupagem, não é só o instrumental que mudou, ela foi regravada.
Em 1991 o cenário era uma coisa futurista, meio espacial. Colocaram uma nuvem, neblina, algo assim, de onde a nave descia. O lacinho do topo ficou prateado e nesse ano não tinha escada, a Xuxa saia da nave e descia até o chão num elevador. E pela primera vez a música Amiguinha Xuxa foi trocada pela canção Novo Planeta.
E foi também nesse ano que Xuxa estreou na Argentina o El Show de Xuxa, na emissora Telefe, com um cenário diferente do que tinha no Brasil, mas a nave seguia o mesmo modelo do Brasil, com poucos detalhes diferentes, o fundo interno, por exemplo, era neutro.
Em 1992 tudo novo de novo. O cenário tinha mais espaço para a plateia no palco, havia níveis mais elevados e menos brinquedos como nos anos anteriores. Também pela primeira vez não haviam as núvens que serviam de parede de fundo e a nave aterrisava diretamente no solo. Neste ano ela ficou totalmente branca e as bocas foram trocadas por janelas em forma de X, além de o fundo interno ter ganhado cores mais neutras.
Essa nave durou só nesse ano, até porque foi a última temporada do Xou da Xuxa no Brasil, mas ela é eternamente lembrada. Quando refizeram a nave para o especial 10 anos de Xuxa na Globo, para o especial do Dancing Brasil na Record, e para o XuChá, foi esse o modelo usado. Em 1992 foi o segundo ano do El Show de Xuxa, o cenário na Argentina ganhou os detalhes futuristas e a nave, apesar de rosa, teve as bocas trocadas por X também, e o fundo super hiper mega colorido. Um detalhe da nave do Xou na Argentina, é que ela não se movia, não subia e tão pouco descia.
Em 1993 o programa da Xuxa no Brasil era dominical e direcionado para toda a família, não havia nave. Nesse ano ela estava gravando programas diários na Argentina e nos Estados Unidos. Ela trocou a emissora Telefe pelo Canal 13, e foi também o último ano do Xou gravado em espanhol. A nave que ela usou foi o mesmo modelo do Xou da Xuxa no Brasil em 92.
Depois disso Xuxa só voltou a usar a nave em 1996, que foi para o especial de 10 anos dela na Globo, e talvez a Marlene Matos tenha se dado conta que Xuxa e nave espacial fazem parte uma da outra, é como se a existência de uma dependesse de outra e então, em 1997, eis que a rainha dos baixinhos desce de uma nave no Xuxa Park. Uma versão diferente de todas as que ela já tinha usado, mas incrivelmente linda, apaixonante. Era como que uma nave de exploração que saia da nave mãe, aquela nave do Xou, no caso.
Essa mesma versão de nave foi usada nos anos seguintes, em 1998 e 1999. Nesses anos teve troca de cenário, mas o modelo do veículo da rainha se manteve o mesmo até as gravações do Xuxa Park serem transferidas para os Estúdios Globo, porque até então eram feitas no Teatro Fenix. A partir de então, no ano 2000, o Xuxa Park sofreu outra reformulação e a nave passou a sair do chão, ao invés de descer como sempre fez, o que lhe tirou o encanto, e oficialmente foi a sua última nave.
Anos depois do fim do Xuxa Park, na estreia do TV Xuxa, em 2005, a nave voltou em formato virtual, tinha um aspecto muito alienígena e Xuxa descia num feixe de luz. O decepcionante é que a cena fazia parte da abertura, ou seja, era o mesmo vídeo todos os dias.
Já no ano seguinte em 2006 o cenário foi levado para dentro da nave, o que era uma ideia legal, mas era como se não houvesse nave. E nesse mesmo ano teve o especial de 20 anos de Xuxa na Globo e construíram uma nave para ela que era uma mescla da primeira com características das que vieram depois. A mesma foi usada em um quadro do Caldeirão do Huck também.
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