Yôga é uma filosofia que nasceu na Índia Antiga. Estima-se que tenha surgido há mais de 5 mil anos, embora já tenha sido encontrado resquícios da existência dessa prática há mais de 7 mil anos.
Ao longo
dos milênios essa cultura foi sendo corroída pelas inúmeras invasões que a Índia sofreu, e os conceitos milenares foram deturpados pela cultura ocidental, mas o verdadeiro Yôga ainda sobrevive. Então, elimine as informações distorcidas e abra-se para um novo registro.
1 – Yôga se escreve com “Y” e é pronunciado com “Ô” fechado, pois é um termo em sânscrito e nessa língua (morta) só existe este som desta vogal. Ou seja, "ióga" é um termo usado só no Brasil e não designa a mesma filosofia milenar que é mundialmente conhecida como Yôga.
2 – Yôga
é um termo masculino. As palavras masculinas do sânscrito terminam com “A”.
Assim como o sofá, o jornalista, etc. diga sempre “O Yôga”.
3 – A
sílaba tônica do sânscrito nem sempre alonga onde o acento indica. Kundalini é
um exemplo disso. Muitos pronunciam kundalíni. A pronúncia correta é com a tônica no último "i", kundaliní.
4 –
Namastê tem uma interpretação errada no ocidente. Na Índia é apenas um
cumprimento, e é pronunciado em forma de respeito, mas está longe da
interpretação espiritual usada nos países ocidentais. Sabe aquela intepretação
“o deus que está em mim saúda o deus que está em você”? Esqueça disso. Além disso, Yôga não é necessariamente espiritual, existem linhas de Yôga totalmente técnicos, sem ligação nenhuma com espiritualidade.
5 – Zen
é uma filosofia japonesa que nada tem a ver com o Yôga. Embora seja
compreensível a intenção da utilização do termo. E relaxamento é um estado alcançado através
do gerenciamento das emoções e ações que a prática induz ao praticante. Ou seja, uma pessoa que tem autocontrole emocional não é necessariamente zen. Além disso, o Yôga não serve para relaxar, ele energiza e revigora.
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