Não escreva mais o nome daquele que não queremos que seja eleito presidente.

Eu sou defensor da teoria do incentivo positivo.

Já ouvi e li a respeito do cérebro ignorar a palavra não. Tanto é fato que quando recebemos a ordem "não faça isso!", mais vontade dá de fazer, para entender o porque de não fazer. Concorda?

E se eu te pedir para não pensar no que você comeu na sua última refeição, conseguirá passar para a frase seguinte sem lembrar? Certamente o seu cérebro vai ignorar o comando e trazer a tona as imagens da sua refeição, tenha sido ela o seu jantar, café, almoço ou qualquer outra coisa que tenha comido.

Estamos vivendo um período conturbado de eleições e pela primeira vez eu vejo uma necessidade maior de mostrar porque tal candidato será muito ruim para o país, se for eleito, do que falar porque o outro candidato será melhor e o que ele tem para oferecer.

O problema é que os que recusam apoiar o candidato de falas e atitudes polêmicas se juntam aos que o apoiam quando escrevem o seu nome em suas redes sociais, gerando mais material a seu respeito e o colocando nos primeiros resultados de buscas na internet.

Não vou discutir aqui as razões de uma pessoa apoiá-lo, mas entendo, e é uma pena que nem um argumento e nada do que os mais sensatos façam vão convencê-los a mudar de ideia. Então, continuemos na tentativa de persuadir mais pessoas a tomarem uma decisão mais coerente, mas sem pronunciar o nome do maldito, tal como os religiosos fazem ao se referir ao diabo, usando termos distintos para não atraí-lo, ou dos personagens da série Harry Potter quando diziam apenas "aquele que não podemos dizer o nome", quando queriam citar o bruxo mais temido do mundo mágico.

Palavra é mantra, lembre-se disso.

Ao expressarmos um desejo, mesmo que em pensamento, o universo inicia um processo de ações encadeadas para realizá-lo. Portanto, cuidado com o que você deseja, pensa e escreve a respeito de alguém.

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