Um dos programas mais populares da década de 1980, era o Cassino do Chacrinha, comandado pelo apresentador Abelardo Barbosa, que era o Chacrinha. E ele teve as dançarinas mais famosas da TV, que eram chamadas de Chacretes, então, qualquer outro programa que tivesse moças dançando no palco recebiam um apelido similar, em referência a elas, foi o caso das assistentes da Angélica.
Em 1987, quando Angélica assumiu o comando do programa Clube da Criança, na Rede Manchete, ela contou com a ajuda de algumas meninas que eram chamadas de Clubetes, esse grupo teve duas gerações, a primeira foi formada por Fabiana Ferreira, Cynthia Maranhão, Adriane, Vivien, Letícia e Camila Pitanga.
Esse grupo durou pouco tempo, porque em janeiro de 1988, o programa ganhou um novo cenário e as Clubetes tiveram uma nova geração. Apenas Camila e Fabiana permaneceram e as outras integrantes foram substituídas por Joana Limaverde, Elaine Peneiras, Rose Medeiros, Gabriela Prado e Marcella Bordallo.
Essas meninas pegaram uma boa fase de Angélica na Manchete, pois foi a decolagem da apresentadora na TV. Além delas, em 1989, entraram os meninos que formaram o grupo dos Angélicos, mas nem eles, e nem elas, tinham tanto espaço no programa. Isso começou a mudar em 1990, quando aconteceu uma reformulação no grupo que passou a ser chamado de Angelicats, uma mistura de Angélica com cats (gatas, em inglês) e as integrantes foram trocadas novamente.
Do grupo antigo, ficou apenas Gabriela e juntou-se a ela a Mariana Nogueira, Beth Mendes, Amanda Pinheiro e Giovanna Antonelli, que compuseram a primeira geração das Angelicats, o nome que se tornou a maior referência das assistentes da Angélica.
A partir dessa fase as garotas começaram a ganhar mais espaço, elas passaram a fazer as coreografias das músicas de Angélica e dos convidados do programa, além de interagir com a apresentadora, que regularmente questionava sobre a vida de cada uma para que o público as conhecesse mais.
Em 1991, Gabriela e Mariana sairam do grupo das Angelicats, mas continuaram no programa sob os nomes de Moleca, no lugar das duas entraram outras quatro meninas, a Karine Carvalho, Tábita Keila, Roberta Soares e Silvia Burigo.
Essa formação se manteve até 1992, quando Beth Mendes deixou o Clube e Geovanna Tominaga ocupou o seu posto. Desde então, não houve mais alterações e as meninas permaneceram na emissora até o comecinho de 1993, quando Angélica assinou com o SBT.
Quando estreou o programa Casa da Angélica no SBT, as meninas não estavam presentes. O elenco contava apenas com os Angélicos e a Mariana Nogueira que já tinha sido uma Angelicat, mas dessa vez usava uma farda de taxista, além de outros personagens criados para o infantil, mas ainda no decorrer de 1993, Geovanna Tominaga reapareceu vestida com a farda amarela de taxista.
Em 1994, com a saída de Mariana, juntaram-se a Geovanna outras duas meninas, a Micheli Machado e a Inaie Nascimento, compondo un grupo misto. Havia, então, uma representante oriental, negra e ruiva e o trio recebeu um nome distinto, passou a ser chamado de Angels. Para compor o quarteto, Juliana Silveira foi convidada para fazer teste e, assim, assumiu o posto de a loira da trupe.
Em 1995, Angélica apresentava outros dois programas, além de A Casa da Angélica, o Passa ou Repassa e o TV Animal. Juliana deixou o grupo das Angels, e consequentemente o infantil, para atuar nas atrações voltadas ao público adolescente. Mirella Tronkos que havia feito teste para Angel ruiva, ocupou o seu lugar.
Em 1996, com a mudança da apresentadora para a Rede Globo, houve uma pequena alteração no grupo das Angels, Inaie saiu e Juliana Silveira voltou ao quarteto para atuar no programa Angel Mix, onde permanceu até 1988, quando saiu para se dedicar a novelas. As outras três meninas continuaram até o fim do programa.
Curiosidades.
Em uma entrevista a Micheli Machado disse que a Deborah Secco foi Clubete, que participou das gravações e fez shows com a Angélica. Segundo a própria Deborah, ela participou da gravação da vinheta de abertura do programa, mas não há nenhuma referência dela como assistente de palco do Clube da Criança.
Cátia Paganote, enquanto fazia teste para Paquita, fez também para Angelicat e passou, mas decidiu continuar tentando uma vaga no exército da rainha dos baixinhos.
Em 1994, foi criado o cargo de Mini-Angelicat e duas meninas, Aline Menezes e Camila Ezaki, que tinham 8 e 10 anos, atuaram como uma espécie de estagiárias, aprendendo com as mais velhas, mas permaneceram apenas alguns meses. Em 1998, o cargo voltou a ser reativado sob o nome de Mini-Angels, que permaneu durante o decorrer de 1999, e oito meninas integraram o grupo.
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