O Sabadão Sertanejo estreou em 20 de julho de 1991, e passava nas noites de sábado antecedendo o programa Viva a Noite. O programa estreou em comemoração aos dez anos do SBT como um musical.
Na década de 80 o rock era muito forte, as bandas Capital Inicial, Barão Vermelho, Ultraje a Rigor, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso, Nenhum de Nós, Engenheiros do Hawai, Blitz... Todos os nomes muito criativos, com trocadilhos, tiveram o seu apogeu nos anos 80, mas na virada da década chegou a lambada, e logo em seguida o sertanejo do Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo & Luciano, Christian & Ralf... começaram a fazer muito barulho. Eles todos passaram pelo Sabadão Sertanejo e o Gugu chegou a ser chamado de pai do sertanejo pop.
O cenário do programa era uma coisa meio cowntri, meio faro oeste... Era o cenário do Viva a Noite adaptado. A estrutura era a mesma e tinha até os bambolês que ficam girando em volta de umas dançarinas. E o Gugu se vestia a caráter, com botas, cinturão...
Uma outra dupla que estava sempre presente no programa era a das Marcianas, mas não eram só duplas que iam, haviam os cantores solistas também, como o Donizete, Marcelo Aguiar, Janine e Sula Miranda... E como o Gugu não era bobo nem nada, ele sabia aproveitar perfeitamente o que fazia sucesso no momento, lançou a dupla Jean e Marcos.
Além da dupla que Gugu lançou, o programa teve também três discos de coletânea dos cantores que se apresentaram no palco e outros dois discos intitulados Bailão Sertanejo que tinham todas as faixas emendadas, como se fosse uma única faixa, na verdade, uma de cada lado do disco.
E teve também uma revista com o nome do programa Sabadão Sertanejo, no estilo Ti ti ti, de hoje em dia, que foi lançada pela Editora Azul, a mesma que publicava a revista Contigo, a revista de TV que tinha mais tiragem na época. Mais tarde, essa publicação teve o seu nome alterado para Som Sertanejo.
Em 1993, o Viva a Noite saiu do ar porque o Gugu estreou o programa Domingo Legal, que tinha o mesmo formato e o Sabadão Sertanejo continuou no horário de sábado à noite, mas manteve o cenário do Viva a Noite. Uma das justificativas era por uma questão de economia porque o SBT não passava por uma boa fase financeira, além disso, a medida que a onda sertaneja foi diminuindo, o programa passou a receber cantores de outras categorias e a colocar algumas outras formas de atrações, por exemplo, a garota molhada e a felina da noite. Foi assim que a Elen Ganzaroli estreou no SBT, tomando banho semi nua no palco.
Numa determinada época, o programa chegou a ser transferido para as noites de sexta, mudando o nome para Paradão Sertanejo, mas logo retornou ao seu dia habitual e com o nome original. Mas quando o sertanejo já quase nem aparecia mais no programa, passou a ceder espaço para outros gêneros musicais, como os grupos de pagode e axé que invadiram a década de 90.
Em 1997, o programa mudou de nome para apenas Sabadão e passou a entrar no ar ainda mais tarde, por volta da meia-noite. Mesmo assim, conseguia manter uma audiência na casa dos 20 pontos, e só no início dos anos 2000, é que voltou a ser exibido na faixa das 21 horas, ocupando o lugar de um programa do Ratinho.
No final de 2002, o SBT, sendo SBT, fez uma série de mudanças na grade e colocou o Sabadão para às 13 horas do domingo, mas aí é claro que não fazia sentido ser Sabadão passando no domingo, e mudou o nome para Disco de Ouro, mas não funcionou muito bem e saiu do ar pouco tempo depois, em 2003.
Em 29 de agosto de 2015, o SBT estreou a nova versão do Sabadão com a apresentação de Celso Portiolli e se manteve no ar até 18 de fevereiro de 2017.
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