Em 2011 o Big Brother Brasil contou com a participação de uma mulher transexual, a Ariadna Arantes, que depois que saiu do reality participou de outros programas, em outras emissoras e por razões diversas a sua carreira na TV não durou muito tempo. Na época, o seu namorado, um empresário italiano, chegou a fazer um vídeo dizendo que lhe faltou oportunidades e que ela teria sido vítima de preconceito.
Que o Brasil tá longe de ser um paraíso para os LGBTs, já que o índice de agressões e assassinatos é altíssimo todo mundo sabe, mas tem e já teve várias personalidades trans que foram muito respeitadas ao longo da história. É sobre isso o post de hoje.
Na década de 80 e 90 quando muitos homens e mulheres omitiam a sua verdadeira natureza porque era muito mais barra pesada se assumir do que hoje em dia, uma mulher trans brilhou a ponto de rechear a revista de nu feminino mais famosa da história, a Playboy, por duas vezes. Ela se chama Roberta Close.
A Roberta Close era tão linda, tão feminina e ficou tão famosa que além de aparecer em vários programas de televisão, ela teve o seu próprio programa, além de gravar disco e posar nua antes e depois de fazer a cirurgia de redesignação sexual. Ao ver os vídeos antigos e ouvir as suas canções, fica claro que ela não levava muito jeito para o ramo artístico, mas rendia uma boa audiência na TV.
Diferente de Roberta, que sempre se identificou como mulher, Rogéria se declarava travesti. E apesar de sempre usar um perfil feminino, preferia manter os seus documentos com o gênero masculino e gostava de ser o Astolfo Barros Pinto. Ela começou a sua carreira como maquiadora, depois se tornou coreógrafa, atriz e fez cinema, teatro, novelas, inclusive interpretando personagens femininos cisgênero. Sua carreira foi interrompida em julho de 2017, quando faleceu e antes de sua morte já era conhecida como a travesti da família brasileira.
Laertes Coutinho ficou muito conhecido como cartunista, profissão em que atua desde 1970. Em meados da década de 2000 ele começou a fazer uma transição de gênero gradativa. Em suas primeiras aparições era um homem com roupas femininas, aparentemente se encaixava no que conhecemos como crosdressers, que são homens que se identificam como homens e que vestem roupas de mulher. Mas aos poucos ele foi assumindo mais os traços femininos, até que rompeu os padrões e se posicionou em um gênero que não se enquadra, que não é A nem O, é X.
Atualmente nos temos algumas transexuais atuando na TV. Por exemplo a Mama Bruscheta que já passeou por algumas redes de televisão e até esse post a última foi o SBT, mas que não se define também como trans porque mantém o nome masculino, embora sempre se apresente como Mama.
Temos também a Nany People que começou como Drag Queen e conquistou o país com o seu carisma. Além de tantos programas pelos quais ela já passou como repórter, jurada e auxiliar, como foi o caso do programa da Xuxa na Record, além de ter sido convidada também para fazer novela.
E para finalizar esta breve lista não posso deixar de mencionar o Leonora Áquila, conhecida como Leo Áquila, que atualmente trabalha com a Sonia Abraao na Rede TV!, e a Luisa Marilac, que conquistou o Brasil com a sua simpatia e carisma através de seus vídeos e aparições na TV.
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