Nascida Astolfo Barroso Pinto, foi vedete e maquiadora na extinta TV Rio. Morou no exterior, apresentou vários shows, e em 1979 recebeu o Troféu Mambembe, pelo espetáculo que fez ao lado de Grande Otelo.
Desde sua infância tinha consciência da homossexualidade e na adolescência virou transformista e assumiu uma carreira de maquiadora. Antes disso, virou figura assídua no auditório da Rádio Nacional, particularmente nos programas estrelados pela cantora Emilinha Borba e de quem era fan incondicional.
Rogéria se considera transgênero e confessa nunca ter tido vontade de realizar a cirurgia de redesignação sexual, declarando-se feliz com sua genitália masculina, mesmo tendo sido aconselhada a passar por essa cirurgia no período em que morava no exterior.
Figura frequente no cinema brasileiro, participou também como jurada em vários programas de auditório nas últimas décadas, de Chacrinha a Gilberto Barros e também Luciano Huck.
Rogéria foi coreógrafa da comissão de frente da Escola de Samba São Clemente, representando Maria, a louca, num enredo que tratava dos 200 anos da vinda da família real ao Brasil. Em sua passagem, foi recebida com carinho pelo público.
Em 2016, lançou sua biografia Rogéria – Uma mulher e mais um pouco, de Marcio Paschoal.
Rogéria já foi repórter do Viva a Noite e como atriz, esteve em várias novelas e interpretou uma mulher cis na novela das 18h da Globo, Lado a Lado, em 2012.
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