Meus dias de porteño.

Levei mais a sério uma carta que escrevi pra mim mesmo no ano passado e que devo abrí-la em dezembro. Nela escrevi algumas coisas que pretendia realizar em 2010 e este post eu digitei dentro de uma destas realizaçoes (por isso algumas palavras sem o til), vivenciar o DeRose Festival do ano em Buenos Aires (o teclado nao tem o acento que anasala as palavras, exceto um que já bem embutido no "ñ").
Bem, constatei o que já ouvia a tempo, a capital argentina é o centro europeu da América Latina e de fato, é linda, diferente, elegante e nossos hermanos sao pessoas muito acolhedoras. Nao ouvi nem uma mençao ao futebol (sempre achei que essa rivalidade fosse coisa da mídia, só da mídia) e plana, incrivelmente plana, andei horas e nao subi ou desci ladeira alguma.
Me encantei com os ônibus coletivos que parecem ter saído de um álbum de figurinhas, com os táxis que parecem carros de polícia, com os babás de cachorros que andam com muitos caes de várias raças e tamanhos passeando pelas ruas e praças e nem um briga com o outro, e me encantei com outras coisas tantas.
Me hospedei de frente para o cemitério onde está enterrado o corpo de Evita Perón e fui visitar a Casa Rosada (claro), palco da famosa "Dont Cry For Me Argentina" muito bem encenada por Madonna no filme Evita. Fotografei com a Mafalda (uma personagem de tirinhas) e nao podia deixar de registrar o obelisco onde Maradona prometeu ficar pelado caso a seleçao argentina ganhasse a copa.
Enfim, amei cada dia neste país e cada quadra que conheci. Espero voltar outras vezes e aconselho quem ainda nao visitou Buenos Aires para que visite, pois nao se arrependerá.
Ah, e elabore a sua carta para o ano que vem, mesmo que esqueça o que escreveu, seu inconsciente direcionará suas açoes para alcançar o fim desejado.

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