Foi a última novela das oito exibida pela emissora, passando as produções subsequentes a serem conhecidas como novelas das nove. Escrita por Silvio de Abreu, com a colaboração de Daniel Ortiz, Sérgio Marques, Vinícius Vianna e Mário Teixeira, teve direção de Natália Grimberg, Allan Fiterman e André Luiz Câmara, com direção geral de Carlos Araújo, Luiz Henrique Rios e Denise Saraceni, sob o núcleo de Denise Saraceni.
Fernanda Montenegro, Tony Ramos, Mariana Ximenes, Reynaldo Gianecchini, Carolina Dieckmann, Rodrigo Lombardi e Marcello Antony interpretaram os papéis principais, numa trama que tratou de relações familiares e dos segredos concernentes às mesmas, envolvendo quatro núcleos de personagens situados no Brasil e na Itália após a revelação de que o personagem "Totó", interpretado por Tony Ramos, é o filho até então desaparecido de Bete Gouveia, a matriarca de uma importante família brasileira.
Bete, interpretada por Fernanda Montenegro, é tida pelo autor como "o eixo" de uma história onde todos os personagens se mostram interligados, e o título da telenovela, "Paixão" em italiano, é uma referência a um dos temas abordados: o sentimento desmedido que "Totó" desenvolve por Clara - a primeira vilã interpretada pela atriz Mariana Ximenes - e que eventualmente o leva à ruína.
Dividida em duas fases distintas, a trama teve, em seus primeiros capítulos, críticas consideravelmente favoráveis, mas registrou índices apenas satisfatórios de audiência. A partir do capítulo 127, com o assassinato do personagem Saulo Gouveia, Passione passou a ter caráter majoritariamente policial, com um foco investigativo e o uso do recurso narrativo "quem matou?", já utilizado pelo autor em obras anteriores, como A Próxima Vítima e Belíssima. A morte de personagens passou a ser uma ocorrência constante, atingindo inclusive os protagonistas da história - ensejando críticas mais negativas ao mesmo tempo que recebia índices consideravelmente superiores de audiência. Desta forma, foi igualmente citada como "Pior" e "Melhor Telenovela de 2010" e, embora tenha alcançado uma audiência média de 35,3 pontos em sua exibição, tornando-se a telenovela com a pior audiência média da história da emissora no horário, até então, apresentou em sua última semana, resultados em torno dos 50 pontos.
Lenine, ao ser convidado para compor a canção de abertura da novela, aceito o desafio e optou por não usar o nome do folhetim na música. Ele disse ter preferido falar de paixão sem o termo.
Lenine, ao ser convidado para compor a canção de abertura da novela, aceito o desafio e optou por não usar o nome do folhetim na música. Ele disse ter preferido falar de paixão sem o termo.
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