A história do perfume.

Perfume é um termo inglês que deriva do latim per fumum, e significa "através da fumaça". Outros dois termos correspondentes provêm do francês "parfum" e do italiano "profumo".
Ou seja, antes do líquido que conhecemos hoje, o perfume era um incenso.

Perfume é uma mistura de óleos, álcool e água, cuja função é proporcionar uma agradável e duradoura fragrância principalmente ao corpo humano.

Fragrância é uma mistura de matérias-primas que podem ser extratos de fontes naturais ou produzidas sinteticamente.

As primeiras referências ao perfume remontam às antigas civilizações do Oriente Médio, especialmente o Egito. Por volta de 2 000 a.C. Os primeiros usuários foram os faraós e os membros importantes da corte. E tal necessidade se tornou tão fundamental que a primeira greve da história da humanidade foi protagonizada em 1330 a.C. pelos soldados do faraó Seti I, que pararam de fornecer unguentos aromáticos. Aliás, dizem que Cleópatra dominava a técnica de produzir perfume e produzia ela mesma os seus.

Na minha pesquisa para elaborar o roteiro deste vídeo eu encontrei este texto: O perfumista usa a fantasia e o nariz para criar fragrâncias marcantes, que podem reunir até 300 matérias-primas. É capaz de distinguir mais de 3 mil cheiros e consegue combiná-los em uma quantidade ilimitada de fórmulas. Como um maestro compõe as diferentes notas, sua mistura resulta no acorde ou na harmonia da fragrância, imaginando o papel que cada ingrediente terá em sua composição olfativa.

Isso me fez lembrar de um vídeo em que Xuxa fala sobre o seu perfume que foi lançado pela Jequiti. Ela disse que buscava uma perfumaria que reproduzisse o aroma do produto que ela usa, importado, para que fosse acessível às pessoas que sempre lhe perguntam qual é a marca. E a empresa concordou em compor a formula proposta. E me fez lembrar também do filme perfume que narra a história de um assassino em série, o jovem extraia o aroma dos corpos de suas vítimas. Se você ainda não viu, veja, vale muito a pena e aguça a curiosidade, ou admiração de quem se interessa por alquimias, ou coisas do gênero.

Apesar disso, de parecer ser algo para pessoas que têm uma aptidão natural para a coisa, o químico árabe, Al-Kindi (Alkindus), escreveu no século IX um livro sobre perfumes chamado Livro da Química de Perfumes e Destilados. Ele continha centenas de receitas de óleos de fragrâncias, águas aromáticas e substitutos ou imitações para composições caras. O livro também descrevia 107 métodos e receitas para a perfumaria. Curiosidade, alguns dos instrumentos usados na produção de perfumes ainda levam nomes árabe, como alambique, por exemplo.

Mas, alambique não é para produzir cachaça?

Calma, agüenta aí que eu já falo sobre isso.

O perfume foi introduzido em toda a Europa durante o Renascimento através da Espanha, mas foi na França, a partir do século XIV, onde se cultivavam flores, que ocorreu o grande desenvolvimento da perfumaria, permanecendo desde então como o centro europeu de pesquisas e comércio de perfumes.

E a nossa pele altera o cheiro do perfume. É comum que a mesma fragrância fique melhor em uma pessoa do que em outra.

Uma vez que perguntaram a Merilin Monroe o que ela usava para dormir. A atriz respondeu que só uma gota de perfume, o Chanel 5.

E a água de colônia, a original foi criada no início do século XVIII pelo italiano Giovanni Maria Farina. E é assim conhecida porque nasceu na cidade de Colônia. O aroma foi bastante inovador na época, pois se tratava de uma fragrância muito suave em contraposição aos carregados perfumes. E a relação com o alambique, que serve para fazer cachça, é que a água de colônia foi criada com o intuito de ser uma bebida medicinal.

Com base de azeites e essências de limão, laranja, bergamota, mandarim, lima, cedro, pomelo e uma mescla secreta de ervas, a Água de Colônia é fabricada até os dias de hoje. Seu criador disse que o seu aroma lhe fazia recordar um amanhecer italiano depois da chuva, que refrescava e reforçava os seus sentidos e fantasias.

Uma das marcas de água de colônia mais conhecida do mundo (4711) é alemã. A fábrica se instalou quase 100 anos depois da original (Eau de Cologne – de Farina), mas na mesma cidade e a nomeou pelo número do endereço em que se instalou.

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